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Estado de Minas POL�TICA

Ap�s cr�ticas ao PT, Cid Gomes grava v�deo em apoio a Haddad

Irm�o de Ciro disse que o partido deveria assumir que 'fez besteira e 'ter humildade', chegaram a ser usadas no programa eleitoral de Jair Bolsonaro (PSL)


postado em 17/10/2018 16:21 / atualizado em 17/10/2018 16:41

(foto: Reprodução/Facebook )
(foto: Reprodu��o/Facebook )

Dois dias depois de criticar publicamente o PT em ato de campanha do partido e cobrar mea culpa da sigla, o ex-governador do Cear� e senador eleito Cid Gomes (PDT-CE) divulgou um v�deo anunciando que vai votar em Fernando Haddad (PT) no segundo turno das elei��es 2018.



As cr�ticas de Cid, que disse que o PT deveria assumir que "fez besteira" e "ter humildade", chegaram a ser usadas no programa eleitoral de Jair Bolsonaro (PSL) divulgado na ter�a-feira, 16. Com isso, ficou mais afastada a possibilidade de uma frente democr�tica entre as for�as de esquerda no segundo turno.

"Com tudo o que penso e diante de tudo que falei, n�o � correto o que fez o outro candidato usando imagens minhas editadas sem minha autoriza��o. Que n�o fique nenhuma d�vida: neste segundo turno, Haddad � o melhor para o Brasil. Votarei no Haddad no dia 28".

Na ter�a-feira, Cid disse em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, que parte do PT "j� dava por perdida" a disputa presidencial e estaria "se lixando" para Haddad. "Eles (petistas) querem ser hegem�nicos inclusive na oposi��o. Boa parte da companheirada a� j� deu por perdido (o segundo turno) e est� pensando em ser hegem�nico na oposi��o. Est�o se lixando para o Haddad. S�o incapazes de um gesto de grandeza, mesmo que isso seja permitir uma oportunidade para o jovem, talentoso, inteligente, preparado que � o Fernando Haddad. Eu acho que isso (gesto de autocr�tica) tem que partir de quem est� no comando do PT", afirmou.

Cen�rio

At� o momento a campanha de Haddad vive um isolamento no campo ideol�gico e conquistou ades�es protocolares entre siglas de esquerda (PCB, PSB, PSOL) que n�o estavam coligadas com o PT no primeiro turno. O PDT, principal cobi�a, por�m, anunciou apenas um "apoio cr�tico". O presidenci�vel derrotado Ciro Gomes viajou para a Europa e n�o tem participado da campanha petista.

"Somos muito mais um voto contra ele (Bolsonaro), contra o risco que ele representa � democracia, aos direitos humanos, ao respeito �s liberdades individuais do que um apoio ao Haddad", disse Carlos Lupi, presidente do partido, na semana passada.

Ap�s o primeiro turno, o PT esperava formar o que chegou a ser chamado de "frente democr�tica" contra Bolsonaro. Ao atrair apoio de outros partidos e de parte da sociedade civil, a campanha buscava criar um car�ter suprapartid�rio para defender a elei��o de Haddad.

N�o houve avan�o tamb�m na aproxima��o do partido com integrantes do PSDB, com quem o PT polarizou a disputa eleitoral nos �ltimos anos. Em entrevista ao Estado, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou que n�o aceitava "coa��o moral" dos que agora buscam seu apoio.


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