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Estado de Minas POL�TICA

Marun diz que Temer est� 'indignado' e 'abalado' com indiciamento da PF


postado em 17/10/2018 20:15

O ministro de Secretaria de Governo, Carlos Marun, disse, nesta quarta-feira, 17, que o presidente Michel Temer est� "abalado" e "indignado" com o indiciamento feito pela Pol�cia Federal no �mbito do inqu�rito dos Portos. Marun demonstrou irrita��o principalmente pelo fato da filha do presidente, Maristela, tamb�m ter sido envolvida no caso, que apura se houve favorecimento a empresas do setor portu�rio na edi��o de um decreto de 2017. Temer e a filha estariam envolvidos, segundo o relat�rio, em crimes de corrup��o, lavagem de dinheiro e organiza��o criminosa.

Marun disse que, mesmo que os fatos apontados pela Pol�cia Federal fossem verdadeiros, o que ele nega, "n�o haveria pr�tica criminosa por parte da filha do presidente". "Preocupa nisso uma situa��o que tem se tornado constante que � a tentativa de envolvimento de familiares daqueles que se quer atingir. Parece que para abalar o �nimo que quer se atingir se vai atr�s de algum parente. Essa � uma pr�tica que tem que ser abolida. V�rios s�o os casos de parentes que s�o envolvidos e depois fica o dito pelo n�o dito", afirmou.

Um dos principais aliados de Temer, Marun disse ainda que o inqu�rito dos portos "n�o deveria ter existido", pois "o crime n�o existiu". "S�o mil p�ginas (no relat�rio) de um festival de ila��es. Nessas mil p�ginas n�o existe nada de concreto em rela��o a atitude il�cita do presidente da Rep�blica. Deveria ter terminado no momento em que se fez a leitura e ficou evidente que a Rodrimar n�o era beneficiada pelo decreto", disse.

Ele tamb�m criticou o fato do ministro Lu�s Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), ter autorizado a quebra de sigilo banc�rio de Temer desde 2013. Marun considera que Barroso agiu "no m�nimo de forma equivocada" e que h� uma "persegui��o" contra Temer.

"Eu sempre disse que era absurdo que, em um inqu�rito que investiga uma quest�o de 2017 se rompe o sigilo banc�rio de algu�m desde 2013. Quer dizer, se deixa de investigar o fato e come�a a perseguir a pessoa. Mesmo assim, n�o existe nenhuma prova nesse inqu�rito, principalmente de qualquer atitude indevida praticada pelo presidente no exerc�cio do seu mandato", defendeu.

Marun descartou a possibilidade de ser apresentada uma terceira den�ncia contra Temer este ano. "N�o trabalhamos com a hip�tese de uma terceira den�ncia, trabalhamos sim com a indigna��o em fun��o de tudo isso (...) N�o podemos perder a esperan�a nas pessoas."

Mais cedo, um aliado de Temer contou que Temer estava "particularmente chocado", mas que isso n�o vai abat�-lo e que ele vai continuar cumprindo suas agendas. No Planalto, h� um questionamento sobre o presidente Temer n�o ter sido ouvido antes do indiciamento. O argumento � que n�o foi dado direito ao contradit�rio.


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