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Estado de Minas POL�TICA

PF pede novo inqu�rito contra Temer por suposto pagamento de R$ 1,1 milh�o


postado em 17/10/2018 20:12

Na conclus�o do inqu�rito dos Portos, o delegado da Pol�cia Federal Cleyber Malta solicita a abertura de um novo inqu�rito para a apurar as revela��es feitas pelo ex-executivo da Engevix Jos� Antunes Sobrinho em acordo de colabora��o premiada. O acordo de Sobrinho foi homologado pelo ministro Lu�s Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), e aborda o suposto pagamento de propina da Engevix para pol�ticos do MDB, com a anu�ncia do presidente Michel Temer, relacionado ao contrato para obra da usina de Angra 3 assinado com a Eletronuclear.

De acordo com a PF, Sobrinho fala em seu acordo sobre "pagamentos indevidos que somam 1,1 milh�o de reais, em 2014, solicitados por Jo�o Baptista Lima Filho e pelo ministro Moreira Franco, com anu�ncia do Excelent�ssimo Senhor Presidente da Rep�blica Michel Temer, no contexto do contrato da AF Consult Brasil com a Eletronuclear". Os valores, segundo o delator, teriam sido depositados em conta corrente em nome da empresa PDA Projeto, que tem o coronel Lima, amigo de Temer, e sua esposa, Maria Rita Fratezi, por meio de um contrato simulado com a Alumi Publicidade.

A solicita��o de abertura do novo inqu�rito est� entre os pedidos complementares elencados pelo delegado Cleyber Malta. Ele tamb�m solicita a abertura de uma nova investiga��o sobre a contrata��o do cons�rcio Argeplan/Concremat pelo Tribunal de Justi�a de S�o Paulo. Para o investigador, o material coletado no inqu�rito dos Portos aponta "ind�cios de n�o execu��o de alguns servi�os e superfaturamento de outros, em contrato avaliado em cerca de 100 milh�es de reais".

Outro requerimento feito por Malta � a abertura de inqu�rito policial para apurar os fatos relatados pelo advogado Fl�vio Calazans. Em seu acordo de colabora��o, o advogado diz ter recebido, por meio de contrato fraudulento, R$ 375 mil da P�rola S.A, empresa que tem a Rodrimar como s�cia minorit�ria. Como mostrou o Estado, os valores repassados pela P�rola foram parar nas contas de uma empresa de fachada utilizada para escoar propina a integrantes do MDB.

Defesas

Procurada pela reportagem, a defesa do presidente Temer informou que s� vai se manifestar ap�s concluir a leitura do relat�rio.

Em nota, a defesa do ministro Moreira Franco afirmou que "n�o vai por ora se manifestar sobre essa inverdade, mas pretende tomar as medidas jur�dicas necess�rias quanto � esta inven��o, t�o logo, conhe�a a dita colabora��o processual".

O advogado Maur�cio Silva Leite, defensor de Jo�o Baptista Lima Filho, reiterou que o pedido de pris�o da Policia Federal � descabido e n�o tem respaldo legal. A defesa confia na an�lise ponderado e t�cnica do Supremo Tribunal Federal.


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