O candidato do PT � Presid�ncia da Rep�blica, Fernando Haddad, criticou na manh� desta sexta-feira, 19, o "sil�ncio absoluto" do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a den�ncia publicada na quinta-feira pelo jornal Folha de S.Paulo de que empresas compraram pacotes de disparos de milh�es de mensagens via WhatsApp, de apoio ao candidato ao PSL, Jair Bolsonaro (PSL), e contra o PT.
"Estamos a 10 dias do segundo turno. Se a Justi�a tomar provid�ncias, podemos ter menos desequil�brio no segundo turno do que teve no primeiro", afirmou Haddad. "O que aconteceu j� � muito grave. Muitos parlamentares, uma parte do novo Congresso, foram eleitos com base nessa emiss�o de mensagens. Santinhos foram distribu�dos em massa. � uma Justi�a anal�gica para um crime digital."
Ele lamentou ataques feitos por eleitores de Bolsonaro � jornalista autora da reportagem. "Meu advers�rio n�o convive bem com jornalismo livre. N�s nem temos jornalismo livre", declarou Haddad, criticando a concentra��o dos ve�culos de comunica��o.
Haddad tamb�m fez cr�ticas � elite brasileira (que em parte apoia Bolsonaro). "Trata-se de um momento dif�cil porque a elite, que durante dois anos procurava o seu (Emmanuel) Macron (presidente da Fran�a), nos entregou Jair Bolsonaro, tamanha despropor��o que existe entre um estadista, do qual voc� pode divergir, e uma pessoa que figura entre os piores parlamentares da hist�ria republicana."
Sobre a afirma��o de Bolsonaro, de que o candidato do PSL j� est� "com a m�o na faixa presidencial", Haddad classificou de "arrog�ncia de quem � inexperiente".
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