O candidato do Novo ao governo de Minas, Romeu Zema, voltou a tratar de privatiza��es de estatais durante sua passagem por Varginha, no Sul de Minas, nesta sexta-feira.
Em meio � cr�ticas a atual gest�o das empresas p�blicas pela administra��o do estado, o candidato disse que, caso optasse por implementar a medida imediatamente, os recursos arrecadados n�o seriam suficientes para dar f�lego aos cofres, seria “tampar o sol com a peneira”. Ele defendeu as privatiza��es e na sua opini�o o setor privado “gere melhor que o p�blico”.
Contudo, para conseguir melhorar o valor de mercado, ele acredita que � necess�rio “profissionalizar” e s� depois vend�-las. “As empresas estatais est�o subvalorizadas, devido a uma gest�o desastrosa e o deficit do estado � muito grande. Privatiz�-las agora, neste momento, ia tampar o sol com a peneira. N�s ir�amos estar resolvendo o problema de Minas Gerais por tr�s ou quatro meses. Ent�o vamos profissionaliz�-las, colocar somente pessoas competentes, de prefer�ncia de quem j� est� l� dentro”, disse.
Ainda sobre o tema, Zema acredita que a inten��o dele s� poder� ser viabilizada a partir da segunda metade de seu eventual mandato. “Quem sabe daqui a dois ou tr�s anos elas possam estar muito mais valorizadas, com uma gest�o profissional n�s iremos partir para esse projeto”, declarou.
Contudo, o candidato do Novo ressaltou que s� pretende fazer a opera��o em setores e, que a concorr�ncia for poss�vel e a opera��o possa ser revertida em ganho para o consumidor.
“Lembrando que s� vai ser feito se a tarifa para o consumidor cair. Se for para transferir do monop�lio estatal para o monop�lio privado n�o resolve nada”, disse. Na entrevista Zema n�o revelou quais setores seriam usados para implementar a medida, nem as estatais.
Outro ponto que o candidato voltou a comentar � sobre a dificuldade em caixa e sobre o prazo que ele acredita que vai levar para deixar os cofres em melhor situa��o, caso seja eleito.
“Eu j� disse que a situa��o de Minas � complicad�ssima. � igual uma pessoa que ganha mil reais por m�s e t� devendo 30 mil, ela n�o vai quitar a d�vida em seis meses. Ent�o � algo que n�s estamos esperando no horizonte de dois anos para ser solucionado”, estimou.
SUS
Sobre a sa�de, o candidato disse que sua proposta � realizar parceria com institui��es para concluir hospitais regionais. Esses acordos seriam em unidades que, segundo ele, est�o com as obras j� adiantadas. Assim, as institui��es passariam parte dos leitos para o SUS.
“O que n�s estamos propondo � concluir junto, com parcerias com institui��es sociais e filantr�picas do setor de sa�de, alguns dos hospitais regionais que j� est�o com a obra bem adiantada. E como ser�o funda��es, ter�o de ter recursos para operar. Elas destinariam parte dos leitos, 40% para o SUS”, afirmou.
Apesar de ter ressaltado a inten��o de privatizar parte das estatais, Romeu Zema disse que o caso do SUS � diferente e que o atendimento n�o est� entre os setores que podem ter empresas p�blicas vendidas.
“O estado est� quebrado, ele n�o est� conseguindo comprar nem rem�dio. Muito menos vai conseguir concluir e operar hospitais. Nossa proposta � essa, o SUS vai continuar existindo, o que n�s queremos e mais leitos, pelo SUS, para atender a popula��o”, destacou.
Seguran�a
Sobre seguran�a p�blica, o candidato disse que algumas das propostas que vem sendo estudadas por ele seria de rastreamento com a utiliza��o da estrutura usada para os radares e assim monitorar o tr�fego e possivelmente identificar as irregularidades.
Direito de resposta
O candidato ainda comemorou o direito de resposta conseguido na Justi�a sobre a campanha do advers�rio na disputa, Antonio Anastasia (PSDB). Segundo ele, a estrat�gia de ataques adotada pela campanha tucana “revela desespero”.