
"N�o temos compromisso nenhum com as reformas do Temer e lamento que o Bolsonaro s� agora tenha falado que o governo Temer n�o � t�o ruim", disse ele, ressaltando que o candidato do PSL j� disse que quer manter a equipe econ�mica do atual presidente, que tem alto n�vel de impopularidade. Haddad voltou a falar em reformular a reforma trabalhista, ressaltando que � "uma certeza" que isso vai acontecer em seu governo.
O petista foi perguntado por jornalistas sobre a quest�o de como lidar com a seguran�a p�blica, uma das principais bandeiras da campanha de Bolsonaro. Haddad prometeu dobrar o contingente da Pol�cia Federal. "Muitos policiais federais j� reconhecem nossa proposta como o melhor caminho para a seguran�a publica", disse ele em S�o Lu�s.
Ao falar sobre a quest�o da seguran�a p�blica, Haddad criticou Bolsonaro, afirmando que ele "n�o � um democrata, n�o sabe conviver com a diverg�ncia". "N�o � um candidato a presidente, � um chefe de mil�cia. Depois que voc� d� o poder para quem anda armado, voc� n�o tira mais", afirmou o petista. Haddad disse que os filhos de Bolsonaro "s�o milicianos, s�o capangas". "� gente de quinta categoria", completou.
Para Haddad, s� n�o est� com medo de Bolsonaro neste momento "quem est� anestesiado pelo estado de coisas que o Pa�s est� vivendo". Ele citou que a imprensa internacional vem alertando sobre os riscos que uma vit�ria do ex-capit�o do Ex�rcito trar� ao Brasil, mas banqueiros e empres�rios fazem de conta que nada est� acontecendo. "Enquanto a justi�a eleitoral me permitir, vou denunciar o que est� acontecendo no Brasil. S� o discurso de Bolsonaro j� est� fazendo o Pa�s ficar mais violento."
Na mesma entrevista, Haddad voltou a falar que reduzir� o pre�o do g�s e afirmou que reajustar� o Bolsa Fam�lia. Segundo ele, em janeiro "em nenhum lugar do Pa�s" o g�s custar� mais que R$ 49, ante pre�os atuais de R$ 80 a R$ 85. Sobre o bolsa fam�lia, Haddad afirmou que o benef�cio ser� elevado em 20%. Ele afirmou que a redu��o do pre�o do g�s n�o trar� maiores preju�zos para a Petrobras, pois o item responde por apenas 4% do faturamento da empresa. "Ningu�m est� querendo tratar a Petrobras como uma empresa que n�o precisa prestar contas a seus acionistas."