O candidato do PT � Presid�ncia da Rep�blica, Fernando Haddad, acusou nesta ter�a-feira, 23, o general Hamilton Mour�o, vice de Jair Bolsonaro (PSL), de ter cometido torturas durante a ditadura militar. Ele se referiu a uma afirma��o feita pelo compositor Geraldo Azevedo num show na Bahia no �ltimo fim de semana criticando Bolsonaro e o vice. O artista pernambucano contou no palco que foi preso duas vezes durante a regime ditatorial, e que Mour�o "era um dos torturadores".
"Bolsonaro nunca teve nenhuma import�ncia no Ex�rcito. Mas o Mour�o foi, ele pr�prio, torturador. O Geraldo Azevedo falou isso. Ver um ditador como emin�ncia parda de uma figura como Bolsonaro deveria causar temor em todos os brasileiros minimamente comprometido com o Estado Democr�tico de Direito", disse Haddad em sabatina promovida pelos jornais O Globo e Valor Econ�mico e a revista �poca.
Quando perguntado sobre o emprego da palavra "fascista" para classificar o oponente, Haddad reiterou o que tem dito. "Ele tem como vice um torturador. Tem como �dolo um torturador, que � (o general Brilhante) Ustra. Para mim, isso � fascismo. Se voc�s quiserem dar outro nome pra adocicar o Bolsonaro... Estamos diante de um b�rbaro, que n�o respeita ningu�m h� 30 anos. � o pior dos por�es".
Ao comentar a suposta compra de pacotes de envios de mensagens via WhatsApp para beneficiar Bolsonaro, divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo, ele fez um mea-culpa: "Cometemos um erro estrat�gico porque n�o supomos que iam usar WhatsApp para financiar campanha. A gente imaginava que as redes sociais teriam papel de impulsionamento, mas o que aconteceu no primeiro turno e pode acontecer agora n�o tem nada a ver. Est�o driblando o velho caixa dois e criando um novo caixa dois. � o empres�rio pagar do pr�prio bolso para fazer emiss�o em massa de mensagens. N�o imagin�vamos", disse o ex-prefeito.
POL�TICA