O candidato do PSDB ao governo de Minas, senador Antonio Anastasia, atacou as propostas do empres�rio Romeu Zema (Novo) e afirmou que seu advers�rio “demonstra despreparo para assumir o Pal�cio da Liberdade”. Anastasia participou de entrevista ao vivo na TV Alterosa na noite desta ter�a-feira.
Inicialmente previsto para ser um debate entre o tucano e o candidato do Novo, Romeu Zema, o formato teve de ser modificado. Poucos minutos antes do in�cio do programa, Zema informou que, por causa de atrasos na agenda do dia, n�o teve tempo de se preparar.
O programa foi marcado por uma s�rie de cr�ticas do tucano ao advers�rio. Numa delas, Anastasia atacou a “falta de coer�ncia” de Zema, que passou o primeiro turno cobrando sua inclus�o em debates entre os candidatos.
“Ele insistia que queria participar dos debates, e abre m�o de participar dos debates, uma contradi��o. Agora que a legisla��o lhe permite participar do debate ele foge da raia”, afirmou.
Antonio Anastasia usou o tempo da entrevista para criticar outras incoer�ncias no plano de governo de Zema nas �reas de sa�de, administra��o p�blica e seguran�a. “O programa de governo dele � revisto todo dia, parece uma roupa que voc� tira e veste outra”, disse o senador.
J� no primeiro bloco, o candidato Anastasia foi perguntado sobre o deficit carcer�rio � um tema delicado. De acordo com ele a resolu��o dessas quest�es necessita de planos complexos. “A quest�o penitenci�ria, sem d�vida, � o calcanhar de aquiles que temos hoje no Brasil, n�o s� em Minas Gerais que ela est� em quadro ruim, mas todo o pa�s”, declarou.
Ele destacou que atualmente h� as penitenci�rias, Apacs e as penitenci�rias feitas em parceria com empresas privadas.“Se o criminoso comete um crime ele tem que pagar, ele vai responder a Justi�a, claro que com defesa, mas se for condenado ele tem que cumprir sua pena e ele tem direito a se ressocializar, mas tem que cumprir sua pena, considerou.
O tucano atacou a proposta de Zema, para a �rea da seguran�a p�blica: “A proposta de nosso advers�rio que, em uma entrevista, disse de maneira um pouco estranha, liberaria 30% dos presidi�rios, porque � caro manter o sistema penitenci�rio � de assustar”, declarou. Ele afirmou que cabe ao estado, mesmo sendo um investimento caro, tratar do assunto.
Ainda no primeiro bloco, o tucano afirmou que a administra��o dele, caso eleito, ser� feita com base em qualifica��o t�cnica. O tucano declarou que a dimens�o pol�tica, por vezes atacada e fundamental para valoriza��o da administra��o. Ele comparou a administra��o publica com a gest�o de empresas.
“No governo n�o existe propriet�rio. O propriet�rio � o interesse do povo e por isso voc� deve administrar os interesses p�blicos de todos”, disse.
Sa�de
Sobre sa�de, Anastasia disse que � necess�rio primeira regularizar o repasse da sa�de. Para conseguir fazer isso, ele alega que far� um “corte profundo” nas despesas, com redu��o de secretarias entre outras medidas.
Al�m disso, ele apontou a necessidade de aumentar a arrecada��o do estado e renegociar a d�vida de Minas com a Uni�o. O candidato disse que ser� necess�rio equilibrar as contas para investir em polos de sa�de.
“N�o vamos come�ar em Minas obras novas sem concluir as obras inacabadas. E as obras priorit�rias s�o as de sa�de”, disse. Para ele, s� ser� resolvido o problema dos usu�rios do interior que precisam vir a BH quando esses hospitais regionais estiverem prontos.
Sobre a guerra fiscal entre os estados, Anastasia disse que � necess�rio que o governo interceda para evitar que o estado perca empresas e, por consequ�ncia, arrecada��o. “Eu vou participar a guerra fiscal. N�o vou permitir que percamos nenhuma empresa”, disse.
Contas P�blicas
O candidato foi questionado tamb�m sobre contas p�blicas. Vamos reorganizar com muita for�a com o governo federal para restabelecer a sanidade das contas do estado e isso vai abrir as portas do estado”, afirmou.
O candidato declarou que essa condi��o quando organizada permite que o estado atraia investimento e isso ajuda a administra��o a sair da situa��o atual, que prev� rombo de R$ 11,4 bilh�es em 2019.
Anel Rodovi�rio
Sobre o Anel Rodovi�rio, Anastasia que dificuldades no entendimento entre a administra��o estadual com a Uni�o dificultaram que a obra sa�sse do papel.
“Vamos ter que entrar com o novo governo que espero ter mais sensibilidade, sentar com os prefeitos de BH e da regi�o metropolitana”, considerou e afirmou que pretende implementar o rodoanel, que ficaria com o tr�fego pesado de caminh�es e o atual anel funcionaria como uma avenida com tr�nsito mais local.
O tucano aproveitou para fazer cr�ticas ao governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), que teria barrado o envio de recursos, alegando problemas no projeto. Ele citou tamb�m a necessidade de acelerar as obras da BR-381. “Essas s�o obras caras e precisamos da ajuda do governo federal”, disse.