Ap�s encontros pol�micos, Doria e Fran�a evitam ataques em debate

Os candidatos ao governo de S�o Paulo, Jo�o Doria (PSDB) e M�rcio Fran�a (PSB) realizaram um debate mais 'propositivo' na noite desta ter�a-feira, 23, no SBT, deixando de lado o tom beligerante dos encontros anteriores neste segundo turno na Band e na RedeTV!.

Doria foi o primeiro a estender a m�o. No in�cio do encontro, ele disse ter certeza que o debate seria "altivo, propositivo, valorizando a proposta dos dois candidatos". Fran�a consentiu.

O primeiro bloco discorreu sem embates, com discuss�es cordiais - e at� concord�ncias - de propostas sobre amplia��o de creches, sa�de, saneamento b�sico e seguran�a p�blica.

Fran�a ressaltou a experi�ncia administrativa, �nico momento em que, no primeiro bloco, houve uma alfinetada. "Eu fui prefeito da minha cidade, cumpri meus dois mandatos", disse. Doria n�o reagiu e prop�s programas para a sa�de - como ampliar o Coruj�o da Sa�de e a cria��o do Rem�dio R�pido.

Ao reivindicarem a paternidade do programa "Empreenda F�cil", Doria chegou a declarar: "N�o quero aqui estabelecer a disc�rdia, mas o empreenda f�cil n�s estabelecemos conjuntamente". Fran�a disse n�o ver problemas em ceder ideias a prefeituras.

As manifesta��es da plateia, marca dos debates anteriores, foram contidas logo no in�cio. O mediador do encontro, Carlos Nascimento, comentou que as interven��es do p�blico presente nos encontros passados "ultrapassaram o limite do razo�vel".

Ap�s Doria responder � primeira pergunta, a claque tucana ensaiou uma salva de palmas e foi logo interpelada por Nascimento. "Manifesta��es da plateia n�o est�o previstas no script. N�o queremos ser mal-educados e retirar as pessoas", afirmou.

V�deo

Ao responder pergunta de uma jornalista, Doria condenou mais uma vez um v�deo de sexo que circula nas redes sociais atribu�do a ele. O v�deo come�ou a circular no meio desta tarde e, em pouco tempo, impulsionou a hashtag #doria para o topo da lista de assuntos mais comentados do Twitter em todo o mundo.

No debate, Doria pediu novamente medidas judiciais para descobrir "quem foi o respons�vel por isso", a exemplo do que fez em v�deo mais cedo divulgado no Twitter. "N�o imaginaria que a campanha chegaria a este n�vel", afirmou.

O tucano tamb�m disse que n�o fazia qualquer acusa��o ao advers�rio na disputa, o candidato � reelei��o M�rcio Fran�a e disse repudiar "fake news" sobre qualquer pessoa, independente do partido - citando at� os concorrentes ao Planalto neste segundo turno Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT).

Doria tamb�m comentou que acredita que a "legisla��o eleitoral brasileira precisa mudar" em rela��o ao uso de redes sociais.