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Estado de Minas

Bolsonaro diz que gays, negros, mulheres e nordestinos s�o v�timas de 'coitadismo'

"Tudo � coitadismo. N�o pode ter pol�tica para isso. Coitado do negro, do gay, das mulheres, do nordestino, do piauiense, tudo � coitadismo no Brasil, isso n�o pode continuar acontecendo", disse Bolsonaro


postado em 24/10/2018 12:34 / atualizado em 21/11/2018 13:47

O candidato do PSL � Presid�ncia da Rep�blica, Jair Bolsonaro, reiterou que as pol�ticas afirmativas da forma como s�o aplicadas no pa�s refor�am o preconceito. Para ele, � necess�rio “acabar com o coitadismo” que, na sua avalia��o, predomina entre homossexuais, negros, mulheres e nordestinos. Bolsonaro tamb�m defendeu a defini��o de “cota social” a partir da renda das pessoas, n�o por outros crit�rios.

“Tudo � coitadismo. N�o pode ter pol�tica para isso. Coitado do negro, do gay, das mulheres, do nordestino, do piauiense, tudo � coitadismo no Brasil, isso n�o pode continuar acontecendo”, disse. “Voc�s [do Piau�] s�o t�o iguais quanto n�s do Sul, Sudeste e Centro-Oeste.”

A afirma��o ocorreu durante entrevista � emissora Cidade Verde, retransmissora do SBT no Piau�, cuja �ntegra foi divulgada nas redes sociais do candidato do PSL � Presid�ncia da Rep�blica. “Quero agradecer ao Nordeste. Das nove capitais, ganhamos em cinco no primeiro turno.”

Cotas

Bolsonaro afirmou que � importante transformar a pol�ticas de cotas, estabelecida hoje no pa�s, em “cota social”, com base na renda. Sem detalhar a proposta, ele disse que da forma como ocorre atualmente h� incentivo � divis�o da sociedade. “A pol�tica de cotas no Brasil est� completamente equivocada”, disse. “Isso tudo � maneira de dividir. Somos todos iguais perante � lei. Somos um povo debaixo de uma s� bandeira, verde e amarela.”

Segundo o candidato, as diferen�as por orienta��o sexual ou etnia n�o devem prevalecer na defini��o das pol�ticas de cotas. “Quem se dedicar pelo m�rito, logicamente ter� vida mais tranquila do que aquele que n�o se dedicou no seu tempo de jovem.”

Pol�tica

Bolsonaro afirmou que n�o far� distin��o entre governadores que o apoiaram na campanha eleitoral e os que pertencem � oposi��o. Ele citou nominalmente os governadores eleitos, no primeiro turno, do Piau�, Wellington Dias (PT), e do Maranh�o, Fl�vio Dino (PCdoB). Segundo ele, sua gest�o vai adotar uma pol�tica com os estados diferente da executada pelos �ltimos governos federais.

“Menos Bras�lia, mais Brasil. Tudo que pudermos mandar de mais recursos para os estados e munic�pios n�s vamos mandar. Vamos tratar todos os estados de forma republicana. Estamos prontos para conversar.”

O candidato voltou a dizer que, ap�s o ataque � faca que sofreu em setembro, mudou o ritmo de campanha para preservar a pr�pria sa�de. “Logicamente, n�o posso mais fazer o que voc�s viram no Brasil, de cair nos bra�os do povo, porque minha vida est� em risco.”

Fake news

Bolsonaro rebateu novamente que tenha liga��o com as den�ncias sobre a exist�ncia de um grupo de empres�rios que financiaria um esquema de envio em massa de mensagens anti-PT na plataforma do WhatsApp. Segundo ele, foi uma “mat�ria plantada” e improcedente.

“N�o tenho contato algum com empres�rio, nunca pedi para fazerem isso. No meu Facebook, nunca impulsionamos nada. Voc� derrota o PT com verdades.”

O caso est� sob investiga��o na Justi�a Eleitoral.


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