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Estado de Minas

Juiz prorroga inqu�rito sobre atentado contra Bolsonaro

Delegado pede mais prazo e investiga��o da Pol�cia Federal para saber se Adelio Bispo agiu sozinho no atentado contra Jair Bolsonaro s� ser� conclu�da depois das elei��es


postado em 25/10/2018 06:00 / atualizado em 25/10/2018 10:10

(foto: Tomaz Silva/Agência Brasil Juiz de Fora )
(foto: Tomaz Silva/Ag�ncia Brasil Juiz de Fora )

Somente depois do segundo turno da elei��o, que ocorrer� no pr�ximo domingo, ser� poss�vel saber se Adelio Bispo de Oliveira, de 40 anos, o homem que esfaqueou o candidato � Presid�ncia da Republica Jair Bolsonaro (PSL) teve ajuda de outras pessoas para cometer o atentado, ocorrido em 6 de setembro, em Juiz de Fora (Zona da Mata). O juiz Bruno Souza Salvino, da 3ª Vara da Justi�a Federal em Juiz de Fora, prorrogou o prazo para a conclus�o de um segundo inqu�rito aberto pela Pol�cia Federal para investigar se Ad�lio agiu sozinho ou recebeu o auxilio de terceiros.

Bruno Savino concedeu a prorroga��o do inqu�rito em atendimento a pedido do delegado da PF Rodrigo Morais, respons�vel pela investiga��o do caso. Ontem, o Estado de Minas teve acesso � c�pia da decis�o. O segundo inqu�rito foi instaurado em 25 de setembro, para apurar “fatos decorrentes” do primeiro inqu�rito sobre o caso.

Como o prazo inicial para a conclus�o do inqu�rito era de 30 dias, o delegado Rodrigo Morais deveria apresentar o resultado dos trabalhos nesta semana, o que agora demandar� mais tempo. Em sua decis�o, o juiz Bruno Savino diz apenas que o delegado da PF solicitou a prorroga��o do prazo, alegando a exist�ncia de “in�meras an�lises em andamento” que ainda precisam ser conclu�das. “A autoridade policial respons�vel pelo apurat�rio (apura��o) requer a prorroga��o do prazo inicial para a conclus�o do inqu�rito policial, viabilizando o encerramento de in�meras an�lises em andamento”. O juiz n�o menciona quando o trabalho de apura��o dever� ser conclu�do, mas a prorroga��o dever� se estender por mais 30 dias, no m�ximo.

Adelio Bispo est� preso preventivamente na Penitenci�ria Federal de Campo Grande (MS). Enquadrado no artigo 20 da Lei de Seguran�a Nacional, ele j� foi denunciado pelo Minist�rio Publico Federal por cometer atentado pessoal por “inconformismo pol�tico”.

No primeiro inqu�rito da PF sobre o caso, ap�s ouvir mais de 30 pessoas, quebrar os sigilos financeiro e telef�nico de Adelio Bispo, o delegado Rodrigo Morais e sua equipe n�o encontraram nenhum ind�cio de que o esfaqueador de Bolsonaro tenha agido a mando de outra pessoa ou em grupo.

Por outro lado, conforme revelou o EM, a Policia Federal abriu uma nova linha de investiga��o, que � alvo do inqu�rito prorrogado, ap�s localizar um cart�o de cr�dito internacional e extratos de contas banc�rias de Adelio Bispo em um quarto de pens�o onde ele estava hospedado em Juiz de Fora, na semana do atentado. Al�m do cart�o de cr�dito internacional, foram encontrados dois cart�es da Caixa Econ�mica Federal, sendo um de conta-corrente e de outro de conta poupan�a. Foram recolhidos extratos dos dois bancos em nome do agressor. Tamb�m foi apreendido um recibo no valor de R$ 430 em nome dele. Al�m disso, foram recolhidos no mesmo local quatro telefones celulares e um notebook.

 

 


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