A c�pula das For�as Armadas defendeu nesta quarta-feira, 24, em reuni�o no Setor Militar Urbano, em Bras�lia, com a presen�a da maior parte dos integrantes do Alto Comando do Ex�rcito, da Marinha e da Aeron�utica, que o pr�ximo presidente da Rep�blica, independentemente de quem for eleito, trabalhe pela reconcilia��o do Pa�s, depois do clima eleitoral acirrado.
Os oficiais-generais acreditam que as elei��es transcorrer�o de forma tranquila e lembraram que atuar�o com "fidelidade" e "empenho profissional" a qualquer governo que for eleito e que o trabalho deles ser� de "cumprimento da miss�o constitucional".
O objetivo do encontro, que durou cerca de tr�s horas, era t�cnico, para discutir a intera��o entre as pastas, visando a redu��o de custos. Estava previsto h� quase dois meses. Embora n�o seja habitual, a reuni�o j� ocorreu pelo menos duas vezes e a ideia � ampliar a frequ�ncia.
A coes�o entre as For�as e a necessidade de integra��o foram ressaltadas, em um cen�rio de problemas or�ament�rios para os pr�ximos anos.
Dois outros pontos tamb�m foram tratados na reuni�o. A "indigna��o" e o "rep�dio" da c�pula militar em rela��o �s afirma��es do candidato do PT, Fernando Haddad, de que a Venezuela tem condi��es b�licas superiores �s do Brasil. Os oficiais-generais ressaltaram que todo o trabalho do Pa�s � humanit�rio. Citaram ainda que mais de R$ 100 milh�es j� foram gastos na opera��o de acolhimento dos venezuelanos.
Outro ponto foi a preocupa��o dos militares com o que chamam de campanha de difama��o da imagem do Brasil no exterior, que consideram que precisar� ser reconstru�da.
Tamb�m foram citados os ataques feitos pelo coronel da reserva Ant�nio Carlos Alves Correia, considerados "inaceit�veis", que chamou a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, de "corrupta" e "salafr�ria". A PF vai investigar as amea�as do coronel. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.
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