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Estado de Minas POL�TICA

Bolsonaro sugere pol�ticos do DEM em eventual gest�o


postado em 25/10/2018 11:10

O candidato do PSL � Presid�ncia da Rep�blica, Jair Bolsonaro, indicou que, se eleito, poder� compor seu primeiro escal�o com nomes do DEM al�m do deputado Onyx Lorenzoni (RS), j� apresentado como virtual ministro da Casa Civil. L�der nas pesquisas de inten��o de voto, Bolsonaro disputa o segundo turno da elei��o para o Pal�cio do Planalto com Fernando Haddad, do PT.

Em encontro na ter�a-feira, 23, com 32 representantes da Frente Parlamentar da Seguran�a P�blica, o capit�o reformado disse que levar� para seu eventual governo dois deputados do DEM que n�o se reelegeram: Alberto Fraga (DF), atual l�der da "bancada da bala" no Congresso, e Pauderney Avelino (AM).

Bolsonaro prometeu durante a campanha formar uma equipe de primeiro escal�o t�cnica, livre de indica��es pol�ticas e interfer�ncia partid�ria.

Os deputados negam que existam em andamento conversas formais com o DEM para composi��o do governo, mas uma "identifica��o pessoal" de Bolsonaro com os integrantes da legenda e com o programa conservador do partido.

O capit�o reformado do Ex�rcito indicou Fraga como poss�vel "coordenador" da base aliada - papel atualmente do ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presid�ncia - durante o encontro com os parlamentares no Rio. "Anuncio aqui que quem vai coordenar a bancada, l� do Planalto, vai ser o Fraga", disse Bolsonaro, em meio a risos e aplausos.

Oficial da reserva da Pol�cia Militar, o deputado perdeu a disputa pelo governo do Distrito Federal. Fraga negou que tenha recebido convite formal e afirmou ter sido surpreendido com a fala do presidenci�vel. "Foi um coment�rio despretensioso."

No mesmo encontro, o presidenci�vel gravou v�deo ao lado de Pauderney Avelino, a quem chamou de "grande companheiro" e amigo. Eles convivem desde 1991, quando eram filiados ao PDC. "Ele (Pauderney) far� parte, com toda certeza, do nosso governo, e far� intermedia��o com esse Estado pr�spero e maravilhoso (Amazonas), mas que precisa de alguns reparos, para que voc�s possam, na economia e em outras �reas tamb�m, crescer na regi�o", diz Bolsonaro na grava��o.

Questionado pela reportagem, Pauderney ponderou. "Primeiro tem que ganhar a elei��o, depois vamos ver", disse. "Acho que posso, sim, fazer parte (de um eventual governo Bolsonaro)."

O DEM liberou os filiados no segundo turno, mas historicamente fez oposi��o ao PT. O presidente da legenda, o prefeito de Salvador, ACM Neto, declarou voto em Bolsonaro. Segundo ele, n�o haver� conversa do partido antes da vota��o do pr�ximo domingo e caber� ao presidente eleito definir "o tom" e "a condu��o dessa articula��o pol�tica".

"O Democratas quer ajudar o Brasil, mas tamb�m ningu�m vai sair por a� se oferecendo", afirmou ACM Neto. Ele disse ainda que considera normal e "nada surpreendente" que deputados do partido "que possuem afinidade com Bolsonaro ou por terem sido colegas de Congresso" se aproximem dele.

Maia

Com apoio do Centr�o - DEM, PP, PR, PRB e SD -, o atual presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), busca se manter no comando da Casa. Ex-ministro da Educa��o no governo Michel Temer, o deputado Mendon�a Filho (PE), derrotado na disputa ao Senado, colabora com a campanha de Bolsonaro em propostas da �rea e tamb�m � cotado para voltar � Esplanada.

Presidente em exerc�cio do PSL, o advogado Gustavo Bebianno - cotado para ser ministro da Justi�a - disse ser positiva para a governabilidade a aproxima��o com partidos da centro-direita e do centro, como DEM e MDB.

Al�m de cogitar representantes do DEM, Bolsonaro concedeu � Frente Parlamentar da Agropecu�ria a prerrogativa de indicar nomes para o cargo de ministro da Agricultura. A bancada ruralista � outro pilar de apoio do candidato no Congresso.

Bolsonaro tamb�m acenou participa��o no governo para os evang�licos, grupo que tem funcionado como uma terceira trincheira de sua campanha. Ele afirmou em entrevista a TVs controladas por igrejas evang�licas que crist�os ter�o espa�o no governo. Bolsonaro disse que o PT "aparelhou" a administra��o p�blica "com gente que pensa diferente" dos evang�licos e que "n�o tem o sentimento crist�o como n�s temos". As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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