(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas POL�TICA

Roger Waters pede para visitar Lula na pris�o em Curitiba


postado em 26/10/2018 20:30

O cantor brit�nico Roger Waters, fundador da banda Pink Floyd, pediu autoriza��o � Justi�a para visitar o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, condenado e preso pela Opera��o Lava Jato, em Curitiba (PR). O cantor, que est� em turn� pelo Brasil, teve seu pedido negado. A defesa de Lula solicitou ainda que o m�sico seja acompanhado de um tradutor da l�ngua inglesa durante a visita. As informa��es foram reveladas pelo jornal Folha de S. Paulo.

Apenas advogados do ex-presidente podem visit�-lo a qualquer momento. Os demais interessados devem requisitar autoriza��o judicial e, mesmo assim, s� podem v�-lo �s quintas-feiras, dia reservado pela PF para que ocorram as visitas. "Embora n�o se desconhe�a que este ju�zo estabeleceu um procedimento para as visitas, (...) tem-se que a presente solicita��o, ante a peculiaridade da situa��o, deve ser deferida por Vossa Excel�ncia", escreve a defesa de Lula.

Como argumento para o pedido, os advogados citaram que o Brasil � signat�rio de tratados internacionais, como o que rege as "regras de Mandela", que funcionam "como baliza para forma��o da justi�a e dos sistemas penais". As regras citadas preveem que o sistema prisional n�o dever� agravar o sofrimento do detido e, para isso, procurar minimizar as diferen�as entre a pris�o e a vida em liberdade, como com a comunica��o do preso com familiares e amigos.

Resposta

A ju�za Carolina Lebbos, respons�vel pela a��o de execu��o penal do ex-presidente, ressaltou que as visitas sociais de Lula s�o realizadas apenas �s quintas-feiras. Ela tamb�m observou que o pedido de visitas deve ser feito com no m�nimo uma semana de anteced�ncia "para que possam ser adequadamente examinados pela autoridade policial e submetidos � aceita��o pela defesa do executado, para posterior agendamento".

"N�o h� qualquer fundamento para excepcionar as regras vigentes. (...) A visita��o em ambiente carcer�rio, pela natureza que lhe � inerente, n�o se faz de forma improvisada, tampouco se submete exclusivamente � comodidade do executado e/ou do visitante. Exige programa��o, fiscaliza��o e controle, a fim de preservar-se a seguran�a e as atividades do local de cust�dia", apontou a ju�za na decis�o.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)