Cerca de 9 milh�es (12,21%) de eleitores que tiveram de usar a biometria no primeiro turno n�o conseguiram ser imediatamente identificados no momento da vota��o, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O n�mero compreende quem votou sem a biometria porque n�o conseguiu completar o processo e o eleitor que, ap�s tentativas, obteve sucesso na identifica��o.
Apontada como uma das causas das filas enfrentadas pelos eleitores no �ltimo dia 7, a identifica��o biom�trica atingiu neste ano metade do eleitorado brasileiro - 73,7 milh�es de pessoas. Na elei��o presidencial anterior, h� quatro anos, o n�mero era expressivamente menor, cerca de 21,1 milh�es de eleitores. Em nota, o TSE afirmou que considera "aceit�vel" o volume de pessoas que tiveram problema com a biometria no primeiro turno, e que a modalidade existe para trazer "mais seguran�a ao processo eleitoral, e n�o maior agilidade".
A aposta do TSE � de que as filas no segundo turno do pleito neste domingo, 28, devem diminuir. Se, no primeiro turno, o eleitor precisou digitar 19 n�meros, para seis candidatos, neste domingo ele precisar� digitar, no m�ximo, quatro n�meros - para presidente da Rep�blica e, em alguns casos, para governador, nos locais com segundo turno no executivo estadual. Al�m disso, o TSE informou que os mes�rios receberam material informativo contendo orienta��es sobre a forma correta de coletar a digital do eleitor, al�m de apontamentos quanto � ordem de vota��o no segundo turno - primeiro, governador e, depois, o n�mero para presidente.
Questionado sobre os motivos das falhas que envolvem a identifica��o biom�trica, o TSE citou a qualidade da biometria coletada no registro do eleitor, as caracter�sticas particulares das digitais de cada votante, assim como a forma como algumas impress�es digitais foram cadastradas por meio de conv�nios.
No Rio, um conv�nio entre o Detran-RJ para aproveitamento de dados biom�tricos do banco de identifica��o civil foi apontado como uma das causas das longas filas formadas no primeiro turno da vota��o. Segundo o Tribunal Regional Eleitoral do Rio, cerca de 3,2 milh�es de eleitores que tiveram seus dados aproveitados pela parceria foram identificados biometricamente.
A medida ser� mantida no segundo turno, informa o TRE. "� importante destacar que, no segundo turno, esses eleitores, bem como aqueles que j� fizeram o cadastro na Justi�a Eleitoral, ser�o novamente identificados por meio de suas digitais no momento da vota��o. Em qualquer caso, se as digitais n�o forem reconhecidas ap�s quatro tentativas, o mes�rio, utilizando sua pr�pria digital, liberar� o acesso do eleitor � urna eletr�nica." As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.
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