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Estado de Minas POL�TICA

Eleito ter� dif�cil tarefa da reconcilia��o


postado em 28/10/2018 07:52

H� os que acreditam que a sociedade se refaz rapidamente. Outros, que vai ser dif�cil. Mas � consenso entre empres�rios, artistas e personalidades da sociedade ouvidas pelo jornal O Estado de S. Paulo que o presidente eleito ser� o respons�vel pela reconcilia��o do Pa�s a partir de amanh�.

"A primeira coisa a ser feita por quem quer que ven�a � um discurso claro de que a elei��o acabou, que vai governar com todo mundo e teremos uma constru��o coletiva no Pa�s", diz o diretor executivo da Funda��o Lemann, Deniz Mizne.

"Temos que baixar o tom, sair dessa guerra, mas isso depende do l�der da na��o. � preciso chamar a popula��o � responsabilidade de manter a ordem e a paz", completa o coordenador do movimento Agora, Leandro Machado. O grupo foi criado pela sociedade civil para influenciar uma renova��o na pol�tica.

A crise pol�tica que come�ou em 2015 culminou em uma elei��o extremamente polarizada, com discursos de �dio contra oponentes. O candidato Jair Bolsonaro (PSL) foi esfaqueado em setembro quando fazia campanha em Juiz de Fora (MG). Foi ainda alvo de um movimento iniciado nas redes sociais, o #Elen�o, que reuniu milhares de pessoas em protestos nas ruas. Fernando Haddad, que carregou uma rejei��o avassaladora ao PT, se disse alvo de fake news que segundo ele atingiram at� sua fam�lia.

"Nunca mais teremos uma democracia silenciosa, ela � barulhenta", afirma o cientista pol�tico e professor do Insper Fernando Schuler. J� antrop�logo Roberto DaMatta n�o tem d�vidas de que o cotidiano e a rotina v�o acabar reconstruindo as rela��es e deixando as quest�es pol�ticas de lado. "Vamos aprender a discordar e concordar, � o princ�pio fundamental da democracia. E lembrar que temos um sistema pol�tico m�vel, n�o � um rei, n�o vamos entregar o pa�s a ele."

Para o presidente do conselho de administra��o do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, as necessidades concretas se sobrep�em �s convic��es pol�ticas. Ele acredita que ajuste fiscal, novos investimentos e a redu��o do desemprego v�o construir a "pacifica��o social".

A atriz Fernanda Montenegro classifica o atual momento como "tr�gico". "Mas n�o tem jeito. Vamos ter de pacificar esse Pa�s, e n�o vai ser com metralhadoras." As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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