(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas POL�TICA

Minist�rio de Bolsonaro dever� ter aliados recentes


postado em 28/10/2018 20:23

A lista com os 50 nomes da equipe de transi��o estava quase fechada quando Jair Bolsonaro determinou novo toque de recolher na campanha e avocou para si a tarefa de escolher cada um dos aliados que far�o parte de seu primeiro time de governo. A decis�o pegou alguns do grupo de surpresa, mas foi vista apenas como recuo estrat�gico. No entorno de Bolsonaro, h� poucas d�vidas sobre o time que, ao lado presidente eleito, emergir� ao poder.

O n�cleo duro do candidato do PSL � composto por aliados de longa data e outros conquistados mais recentemente, j� no curso das tratativas rumo � disputa eleitoral. Diferentemente de outros candidatos, Bolsonaro tem um n�cleo pol�tico robusto dentro de casa.

Levados � pol�tica pelo pai, o senador eleito Fl�vio, o vereador Carlos e o deputado federal Eduardo - os tr�s primeiros dos cinco filhos de Bolsonaro - contam com a confian�a do presidenci�vel e comp�em seu grupo mais pr�ximo.

Fora do c�rculo familiar, quatro personagens det�m atualmente ineg�vel influ�ncia no entorno do militar. O advogado Gustavo Bebianno, presidente interino do PSL, conheceu Bolsonaro apenas em 2017 ap�s in�meras tentativas de aproxima��o, mas hoje � pe�a central nas articula��es pol�ticas do grupo bolsonarista. � cotado para compor o minist�rio do governo e tem atuado nos bastidores sondando nomes para compor a nova administra��o.

At� pouco tempo ne�fito no mundo pol�tico, o economista Paulo Guedes foi apresentado a Bolsonaro em novembro do ano passado e uniu-se ao grupo oficialmente neste ano. Tornou-se fiador de seu projeto liberal e muleta de primeira quando o assunto na campanha se voltou para a economia - passou a ser chamado jocosamente pelo pr�prio candidato de "Posto Ipiranga".

Sondagens. Guedes, indicado por Bolsonaro como seu futuro ministro da Economia, coordena um grupo grande de t�cnicos, entre economistas, advogados e outros especialistas, que trabalham no plano de governo. Ele tem feito sondagens para cargos no futuro governo entre executivos de bancos e gestoras e integrantes da equipe de Michel Temer.

Tamb�m apontados como ministros de seu governo, outros dois nomes completam o primeiro time de aliados: o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), que assumir� a Casa Civil, e o general da reserva Augusto Heleno, convidado para assumir a Defesa. Com Heleno, a rela��o remonta � d�cada de 1970, quando se conheceram na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN).

A proximidade, no entanto, veio ap�s o impeachment de Dilma Rousseff. Procurado pelo pr�prio Bolsonaro para ajudar com a campanha, Heleno montou uma equipe ampla para discutir propostas de governo. Lorenzoni, cuja amizade com Bolsonaro veio dos tempos de Congresso, � entusiasta e apoiador de sua candidatura desde o in�cio. Trabalhou em costuras locais pr�-Bolsonaro nas elei��es e est� encarregado das conversas com outros deputados para angariar apoio e montar a base parlamentar do governo.

Da caserna. O n�cleo militar, no qual Heleno exerce lideran�a, � composto ainda pelos generais Oswaldo Ferreira, outro nome cotado para ocupar um minist�rio de Bolsonaro, e Al�ssio Souto Ribeiro, que trabalha no grupo de governo que elabora propostas paras as �reas de educa��o e ci�ncia e tecnologia.

O time da caserna foi ganhando for�a ao longo da campanha e a expectativa � de que ocupe espa�o relevante em Bras�lia - fala-se at� em um militar na presid�ncia da Petrobr�s.

O n�cleo pol�tico, que tem Lorenzoni em papel de destaque, � composto ainda por nomes que se tornaram pontes importantes de Bolsonaro com grupos do Congresso. O senador eleito Major Ol�mpio, filiou-se ao PSL neste ano no encal�o do capit�o, tornou-se presidente do partido em S�o Paulo e comp�e a chamada "bancada da bala". O senador Magno Malta (PP-ES), ex-pastor que n�o conseguiu se reeleger, tem tr�nsito entre lideran�as evang�licas.

No grupo de conselheiros empresariais, Paulo Marinho foi ganhando relev�ncia durante o avan�o da campanha. Entusiasta inicialmente da candidatura de Jo�o Doria (PSDB) ao Pal�cio do Planalto, foi se aproximando do grupo bolsonarista com a ajuda de Bebianno, de quem � amigo.

Marinho tornou-se primeiro suplente de Fl�vio Bolsonaro, eleito senador pelo Rio, e transformou sua casa nos �ltimos meses em base da campanha do capit�o da reserva - � na resid�ncia do empres�rio onde Bolsonaro grava v�deos para o hor�rio eleitoral, por exemplo.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)