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Estado de Minas POL�TICA

Bolsonaro diz que carta branca n�o ser� exclusividade de Moro, em entrevista


postado em 02/11/2018 17:02

O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) afirmou que a "carta branca" concedida ao juiz S�rgio Moro no comando do futuro Minist�rio da Justi�a e Seguran�a P�blica n�o ser� uma exclusividade do magistrado. Em entrevista � RedeVida de Televis�o, transmitida na noite de quinta-feira, 1�, Bolsonaro disse que todos os outros ministros ter�o liberdade para montar suas equipes e pautar demandas. "O que estou cobrando � produtividade", respondeu sobre a extens�o da "carta branca" aos outros ministros.

Entretanto, ponderou que apesar da "carta branca", as decis�es tomadas por todos os ministros, passar�o primeiro por sua avalia��o, antes de serem comunicadas para a imprensa e para o Congresso. "Foi assim que coloquei para o Paulo Guedes, quando falei que n�o entendia de economia. N�o preciso ser m�dico para nomear ministro da Sa�de. O que queremos � infla��o baixa, taxa de c�mbio controlada, n�o aumentar d�vida interna, n�o aumentar carga tribut�ria. Ele (Paulo Guedes) � renomado dentro e fora do Brasil. Temos que acreditar nele. N�o temos outra alternativa. Como est� o Brasil, a tend�ncia � quebrar � transformar-se numa Gr�cia. Essa carta branca ele tem", acrescentou.

A sua orienta��o para os l�deres das pastas � de que todos, sem exce��o, n�o manifestem opini�o al�m de sua �rea, sem antes conversarem com o respons�vel pelo departamento. O presidente eleito considera a medida uma forma de evitar oportunidades de cr�ticas da oposi��o e controlar o alinhamento estrat�gico no governo. Sobre a nomea��o das outras pastas, Bolsonaro disse que tamb�m est� ouvindo indica��o de parlamentares. "N�o tenho pressa para essa defini��es. N�o podemos correr, porque o que est� em jogo � a minha credibilidade. Talvez na pr�xima semana anuncie mais um", limitou-se a responder.

Bolsonaro espera ainda aprovar logo no in�cio do mandato o que chama de "pacot�o" de medidas, sem grandes percal�os de apoio. "Teremos oposi��o de esquerda que far� oposi��o pela oposi��o, foi assim que sempre fizeram", argumentou. Antes de assumir o mandato, em 1� de janeiro de 2019, a sua equipe tentar� evitar a vota��o de pautas bombas no Congresso e seguir o andamento da aprecia��o de temas importantes, como a reforma da Previd�ncia. "Vamos analisar o �ltimo texto da reforma e ver o que pode ser tirado ou brigado para votar. Alguma coisa tem de ser aprovada. O Brasil continua, n�o pode parar e ficar esperando dois meses at� um presidente assumir", declarou.

Ao ser questionado sobre os tr�mites para a cerim�nia de posse, como o desfile em carro aberto, Bolsonaro respondeu que seguir� "religiosamente" as orienta��es de seguran�a. "Conseguimos entrar na m�quina para quebrar, mas s� quebraremos comigo vivo", concluiu.


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