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Estado de Minas POL�TICA

Substituta de Moro nega novo interrogat�rio a ex-gerente da Petrobras


postado em 06/11/2018 16:53

A ju�za federal Gabriela Hardt, que substitui S�rgio Moro na condu��o dos casos da Opera��o Lava Jato, negou nesta ter�a-feira, 6, a peti��o de um novo interrogat�rio para o ex-gerente da Petrobras Mauricio de Oliveira Guedes. A defesa baseou o pedido no artigo 399 do C�digo de Processo Penal, que indica no segundo par�grafo que "o juiz que presidiu a instru��o dever� proferir a senten�a."

Moro aceitou na �ltima semana ser o ministro da Justi�a no governo do presidente eleito Jair Bolsonaro e, com isso, deixou suas atribui��es na Lava Jato. O fato levou o advogado Bruno Rodrigues a enviar uma peti��o � 13� Vara Federal de Curitiba nesta segunda-feira, 5.

"Nesse sentir, tendo em vista que o magistrado que realizou a instru��o processual [S�rgio Moro] n�o proferir� a senten�a, requer-se, desde j�, seja realizado novo interrogat�rio do Defendente, permitindo, assim, contato direto e pessoal com o juiz que julgar� o presente caso penal", alega Rodrigues no documento.

No comando tempor�rio dos processos da Lava Jato, Gabriela Hardt indeferiu prontamente o pedido. Segundo o despacho da Justi�a Federal do Paran�, o princ�pio apresentado pelos advogados de defesa "n�o � absoluto" e pode, portanto, sofrer exce��es.

"Os depoimentos das testemunhas e dos acusados foram todos gravados em m�dia audiovisual e est�o � disposi��o desta julgadora, que ir� analis�-los antes da prola��o da senten�a", destaca Gabriela no documento.

Mauricio de Oliveira Guedes e mais oito pessoas s�o r�us no processo por supostos crimes de "lavagem" ou oculta��o de bens. A a��o penal investiga supostos esquemas de corrup��o em projetos da Petroquisa, um dos bra�os petroqu�micos da estatal. Durante sua ger�ncia, Guedes esteve ligado � �rea de abastecimento da empresa.

Em maio do ano passado, o ex-gerente chegou a ser preso preventivamente durante a Opera��o Asfixia, 40.� fase da Lava Jato, mas Moro determinou a soltura de Guedes, j� que nem o Minist�rio P�blico nem a Pol�cia Federal pediram que ele fosse mantido preso.

A acusa��o apontava que, entre 2003 e junho de 2016, ex-servidores p�blicos estiveram envolvidos em um esquema que desviou mais de R$ 150 milh�es da Petrobras em in�meras obras da �rea de G�s e Energia da companhia.


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