
Na contram�o de Geraldo Alckmin - candidato derrotado � Presid�ncia, que prega a oposi��o do PSDB a Bolsonaro -, Doria disse aos tucanos que o partido precisa pensar no futuro e, mesmo sem fazer parte do governo Bolsonaro, auxiliar o capit�o reformado do Ex�rcito no Congresso. Ainda nesta quarta-feira, o governador eleito vai se encontrar com Bolsonaro.
Presidente do PSDB, Alckmin esteve em Bras�lia nesta ter�a e quarta-feira, mas n�o participou do almo�o com Doria e a bancada. O movimento de Alckmin � para articular um polo de resist�ncia � hegemonia de Doria sobre o partido. Nessa iniciativa, ele conta com o apoio dos senadores Tasso Jereissati (CE) e Jos� Serra (SP), entre outros.
"N�o vamos fazer oposi��o simplesmente por fazer, mas, na minha opini�o, deveremos ficar independentes em rela��o ao governo Bolsonaro", afirmou Tasso, cotado por partidos de oposi��o como pr�-candidato � presid�ncia do Senado, em fevereiro de 2019.
O senador A�cio Neves (PSDB-MG), eleito deputado, e o governador reeleito de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), tamb�m estiveram no almo�o desta quarta-feira com Doria.
Alckmin assumiu o comando do PSDB em dezembro do ano passado, na esteira da crise envolvendo as den�ncias contra A�cio por executivos da J&F na Lava Jato. O mandato do ex-governador de S�o Paulo vai at� dezembro de 2019, mas a reportagem apurou que a troca de comando no PSDB pode ser antecipada para maio. Nos bastidores, o nome mais cotado para o posto, hoje, � o do deputado Bruno Ara�jo (PSDB-PE), ex-ministro das Cidades no governo de Michel Temer.
