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Estado de Minas POL�TICA

Acordos de dela��o de Joesley e Saud continuam valendo


postado em 09/11/2018 15:35

Apesar das pris�es na Opera��o Capitu nesta sexta-feira, 9, os acordos de colabora��o premiada de Joesley Batista e Ricardo Saud, do Grupo J&F;, ainda t�m validade jur�dica. O processo de rescis�o dos acordos, iniciado pela Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR), est� em andamento, com provas e depoimentos em produ��o, e s� ser� conclu�do quando o plen�rio do Supremo Tribunal Federal (STF) se pronunciar em julgamento, podendo mant�-los de p� ou derrub�-los.

O ex-procurador-geral da Rep�blica Rodrigo Janot prestar� depoimento na pr�xima segunda-feira, 12, �s 14h, no Supremo, como parte das atividades de instru��o do processo.

Foi Janot que decidiu pela rescis�o dos acordos de Joesley e Saud pouco antes de ser substitu�do em seu cargo por Raquel Dodge. A atual mandat�ria da PGR pediu a rescis�o tamb�m dos acordos de Florisvaldo Oliveira e Francisco de Assis e Silva, que tamb�m est�o sendo analisadas na corte.

Florisvaldo � tamb�m alvo da Opera��o Capitu, mas n�o foi preso ainda por estar em viagem.

A Pol�cia Federal informou em coletiva de imprensa nesta sexta-feira, 9, que a pris�o de colaboradores de uma empresa produtora de prote�na animal se deveu a eles, supostamente, terem deixado de prestar informa��es sobre as quais tinham conhecimento, de forma a obstruir ou desviar a aten��o dos investigadores.

Al�m de contradi��es entre depoimentos, a PF disse que n�o foram prestadas informa��es sobre um pagamento de R$ 50 mil do grupo empresarial a um deputado federal da Para�ba no contexto da tramita��o da Medida Provis�ria 653 no Congresso. Essa informa��o foi descoberta, segundo a PF, sem ajuda dos delatores.

As defesas negam e reiteram que Joesley, Saud e tamb�m Demilton Castro prestaram, cada um, tr�s depoimentos e apresentaram todas as informa��es que detinham. E afirmam que as informa��es trazidas � tona na opera��o haviam sido previamente repassadas �s autoridades pelos pr�prios colaboradores.

Outra afirma��o � que o inqu�rito, ao contr�rio do informado pela PF, teve origem nas colabora��es da J&F;, e n�o na do doleiro Lucio Funaro.

A PGR n�o participou da opera��o, mas acompanhar� as informa��es que levaram �s pris�es. O que tiver sido apurado de descumprimento deve ser informado ao �rg�o de c�pula do Minist�rio P�blico Federal, para an�lise. Se constatado que h� provas nesse sentido, elas ser�o juntadas no processo de rescis�o, que ainda est� sendo instru�do.

A defesa dos delatores do grupo J&F; alega que o acordo de colabora��o dos executivos n�o est� com efeitos suspensos. "A situa��o jur�dica dos colaboradores continua igual e s� poder� ser modificada com decis�o do plen�rio do STF", diz.


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