
A decis�o pela soltura de Geller e Figueiredo s�o do ministro Nefi Cordeiro. Ambos tiveram a pris�o tempor�ria decretada pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Regi�o (TRF1) a pedido da Pol�cia Federal.
“Embora se indique grave crime praticado por organiza��o criminosa voltada para a pr�tica de delitos contra a administra��o p�blica, tratam-se de fatos do ano de 2014 e mesmo a indicada a��o de limpeza geral de documentos � de 7 de janeiro de 2015”, justificou o ministro na decis�o assinada no domingo a noite.
“Ou seja, para a pris�o em novembro de 2018 (quase quatro anos ap�s), o que se tem atual � apenas a oculta��o ou mentira sobre fatos da colabora��o premiada: os indiciados continuam a ocultar os fatos, muito embora se comportem, aparentemente, como se estivessem colaborando com a Justi�a, assinando acordos de colabora��o premiada”, continuou.
Nei Geller foi preso em Rondon�polis, a 218 quil�metros de Cuiab�, onde participaria de um evento agropecu�rio. J� Rodrigo Figueiredo foi preso em Bras�lia.
A opera��o Capitu � mais um desdobramento da Lava-Jato e baseou-se na dela��o do doleiro L�cio Funaro, apontado como operador do MDB.
Foram cumpridos mandados de busca e apreeens�o e pris�o em Minas Gerais, S�o Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Para�ba e no Distrito Federal.
Ainda foram presos o vice-governador de Minas Ant�nio Andrade (que foi ministro da Agricultura entre 2013 e 2014), o deputado estadual Jo�o Magalh�es (MDB), o empres�rio Joesley Batista, dono da JBS, e mais 14 pessoas.