A ex-senadora Marina Silva, candidata derrotada da Rede ao Planalto nas elei��es deste ano, concedeu entrevista o jornal O Estado de S. Paulo. Veja, abaixo, os principais trechos:
A que a sra. atribui o seu desempenho nas urnas?
As urnas valorizaram a polariza��o. Ou seja, o discurso da media��o n�o ganhou for�a. N�o posso, para ganhar uma elei��o, dizer qualquer coisa do Ciro (Gomes), do (Geraldo) Alckmin ou do (Jair) Bolsonaro. Se isso rende ou n�o rende voto, � uma escolha.
O que a sra. acha que o desempenho da Rede nas urnas significa para o projeto pol�tico do partido?
Um desafio muito grande. Estamos fazendo um congresso, antecipando algo que far�amos com dez anos exatamente para fazer essa avalia��o. Sou da l�gica do Martin Luther King: quando d� pra correr, corre, quando n�o d� para correr, anda, quando n�o d� para andar, se arrasta. O que a gente n�o pode � ficar em cima do formigueiro do comodismo, da falta de compromisso com os desafios que se tem. A hist�ria � feita assim.
A sra. sempre fala de autocr�tica do PT. Qual seria a autocr�tica da sra. ou da Rede tamb�m?
Quando falo autocr�tica do PT, todos os graves casos de corrup��o, eu imagino que foram trazidos para sociedade brasileira com base em materialidade, julgamento, com direitos aos advogados mais bem pagos, mas, mesmo assim, (tiveram) condena��es. Se nem com isso � poss�vel fazer autocr�tica, � muito dif�cil. As minhas autocr�ticas, as quero e as devo fazer. No entanto, n�o posso fazer autocr�tica de pertencer a um partido pequeno, foi uma escolha. Algu�m acha que devo fazer autocr�tica por n�o fazer fake news?
O que pesa a favor ou contra dessa fus�o com o PPS?
Nesse momento, a �nica coisa que posso dizer � que esse gesto do PPS � saudado por n�s, mas tendo a compreens�o de que eles j� v�m de um debate interno anterior. N�s vamos come��-lo agora. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.
POL�TICA