
Segundo o site G1, da Rede Globo, o juiz considerou em sua senten�a que "o vazamento do conte�do dos autos � deveras prejudicial, pois exp�e dados pessoais das testemunhas, assim como prejudica o bom andamento das investiga��es, obstaculizando e retardando a elucida��o dos crimes hediondos em an�lise".
Marielle Franco
Com a decis�o, est� proibida a divulga��o de declara��es feitas por testemunhas a policiais civis da Delegacia de Homic�dios, mesmo sem a identifica��o dos depoentes. Tamb�m est� vedada a divulga��o de t�cnicas e procedimentos sigilosos usados na investiga��o e qualquer conte�do retirado da investiga��o, o que inclui imagens, �udios e mensagens.
O posicionamento da Justi�a saiu tr�s dias ap�s a emissora divulgar com exclusividade informa��es sigilosas retiradas de documentos da Pol�cia Civil. Foi noticiado, entre outros pontos do inqu�rito, que tr�s pessoas estavam no carro de onde partiram os tiros que mataram Marielle e Anderson, h� oito meses. At� ent�o, era de conhecimento p�blico a exist�ncia de apenas duas pessoas no ve�culo: o motorista e o atirador.
"A TV Globo, evidentemente, vai cumprir a decis�o judicial. Mas, por considera-la excessiva, vai recorrer da decis�o, porque ela fere gravemente a liberdade de imprensa e o direito de o p�blico se informar, especialmente, quando se leva em conta que o crime investigado no inqu�rito � de alto interesse p�blico, no Brasil e no exterior", afirmou a emissora, em nota lida por jornalistas.
No texto, a Globo declarou ainda que, ao noticiar informa��es sigilosas, pretende assegurar o "direito constitucional do p�blico de se informar sobre eventuais falhas do inqu�rito que, em oito meses, n�o conseguiu avan�ar na elucida��o dos b�rbaros assassinatos da vereadora Marielle e do motorista Anderson".
O Grupo Estado procurou a Pol�cia Civil, por meio de sua assessoria de imprensa, para saber o que motivou o pedido � Justi�a, mas n�o obteve resposta.