'Venezuelano n�o � mercadoria para ser devolvido', diz Bolsonaro

O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) disse que o povo venezuelano n�o � mercadoria para ser devolvido. A declara��o foi dada neste s�bado, ap�s participar de uma cerim�nia da Vila Militar, na zona oeste do Rio. A afirma��o contrap�e a do governador eleito de Roraima pelo seu partido, Ant�nio Denarium (PSL), que manifestou-se pela cria��o de um programa de "devolu��o" de imigrantes para a Venezuela e o fechamento da fronteira do pa�s com o Brasil.

"O povo venezuelano n�o � mercadoria, n�o � produto, para ser devolvido. Se tivesse um governo democr�tico, h� algum tempo ter�amos tomado provid�ncias outras. Por exemplo, exclu�do (a Venezuela) do Mercosul pela cl�usula democr�tica ou sequer entrado no Mercosul pelas mesmas cl�usulas", disse.

Bolsonaro afirmou ainda que a Venezuela n�o pode ser tratada como um pa�s democr�tico. Durante a campanha, o presidente eleito foi pelo menos duas vezes � Roraima, onde defendeu a cria��o de um campo de refugiados para imigrantes.

Neste s�bado, ele defendeu ainda o controle mais r�gido nas fronteiras. "Tem gente que est� fugindo da fome e da ditadura e tem tamb�m gente que a gente n�o quer no Brasil. Temos que entender que eles est�o fugindo de uma ditadura apoiada pelo PT", disse.

Ainda neste s�bado, o presidente eleito disse que passar� por outra avalia��o de seu quadro cl�nico no dia 19 de janeiro, no Hospital Israelita Albert Einstein, em S�o Paulo. De acordo com o deputado, se a inflama��o detectada do perit�nio (membrana que envolve �rg�os do sistema digestivo) estiver resolvida, ele dever� retirar a bolsa de colostomia no dia 20 de janeiro.