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Estado de Minas POL�TICA

Com Pez�o preso, fica exposta a pol�tica 'arrasada' no Rio


postado em 30/11/2018 07:47 / atualizado em 30/11/2018 08:53

O governador do Rio, Luiz Fernando Pez�o, foi preso preventivamente na manh� desta quinta-feira, 29, sob a acusa��o de suceder ao ex-governador S�rgio Cabral em um esquema de corrup��o operado de dentro do Executivo estadual.

A pris�o do governador exp�s um cen�rio de "terra arrasada" nos poderes pol�ticos do Rio. Al�m do atual governador e de Cabral, dez deputados estaduais est�o encarcerados - incluindo dois ex-presidentes da Assembleia Legislativa (Alerj), Jorge Picciani e Paulo Melo.

Est�o presos tamb�m cinco conselheiros do Tribunal de Contas (TCE), v�rios ex-secret�rios e um ex-procurador-geral do Minist�rio P�blico estadual, Claudio Lopes.

Opera��es policiais iniciadas em 2016 desmantelaram a elite que dominava a pol�tica fluminense desde 1995. Outros dois ex-governadores - Anthony Garotinho e Rosinha Garotinho - passaram pela cadeia h� aproximadamente um ano suspeitos de crime eleitoral.

A Opera��o Boca de Lobo cumpriu mandados logo no in�cio da manh� de quinta. Pez�o recebeu a ordem de pris�o no Pal�cio Laranjeiras, resid�ncia oficial do governador. Antes de ser levado para a sede da Pol�cia Federal (PF), ele pediu para tomar um banho e comer o caf� da manh�, informou a GloboNews.

De acordo com as investiga��es, Pez�o teria recebido R$ 39,1 milh�es de propina em valores atualizados. Como a pris�o � preventiva, Pez�o deve ficar detido por tempo indeterminado. Ele � investigado pelos crimes de organiza��o criminosa, lavagem de dinheiro e corrup��o.

Outras opera��es da Pol�cia Federal - Calicute, Cadeia Velha e Quinto do Ouro, por exemplo - j� tinham ajudado a implodir esquema de corrup��o que, segundo as investiga��es, dominou a pol�tica fluminense por mais de 20 anos.

Sua origem seria a Assembleia do Estado, a partir do primeiro mandato de Cabral na presid�ncia da Casa. Foi ali que o grupo agora alvo das a��es policiais lado come�ou a agir.

Conforme o Minist�rio P�blico Federal, o esquema envolveu v�rios partidos - Cabral inicialmente era do PSDB, depois foi para o PMDB, hoje MDB - e cresceu durante todos os governos desde 1995. Os Garotinho foram presos por supostas irregularidades em Campos dos Goytacazes, no norte fluminense, mas tamb�m foram aliados de Cabral, at� romperem com ele, em 2007. Foi quando o emedebista assumiu a m�quina estadual, com Pez�o como vice.

De acordo com as investiga��es, o esquema tamb�m atingiu o Tribunal de Contas do Estado e a Procuradoria-Geral de Justi�a, envolvendo o pagamento regular de propinas. Com os mecanismos de controle sob dom�nio da organiza��o criminosa, os desvios se intensificaram, afirmam os investigadores.

O dinheiro farto tamb�m facilitava o financiamento de campanhas eleitorais e, portanto, a pereniza��o do esquema.

O vice-governador, Francisco Dornelles (PP), assumiu a chefia do Executivo. Em nota, Dornelles afirmou que manter� o Regime de Recupera��o Fiscal (RRF), firmado com o governo federal, e dar� prosseguimento aos trabalhos de transi��o para o futuro governador, Wilson Witzel (PSC). Witzel disse que, assim que assumir, ir� pedir auditoria de todos os contratos do governo.

Defesa

O advogado de Pez�o, Fl�vio Mirza, n�o havia se posicionado at� a publica��o desta mat�ria.


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