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Estado de Minas POL�TICA

Dire��o Nacional do PT deve retirar cr�ticas a Dilma de nova resolu��o pol�tica


postado em 30/11/2018 17:48

A Dire��o Nacional do PT deve retirar de sua resolu��o pol�tica, a ser aprovada nesta sexta-feira, 30, cr�ticas � gest�o da ex-presidente Dilma Rousseff, que teve o mandato interrompido ap�s um processo de impeachment em 2016. Os dirigentes e integrantes do partido se re�nem em Bras�lia at� este s�bado, 1�, para discutir rumos e estrat�gias ap�s a elei��o de Jair Bolsonaro para presidente da Rep�blica.

O documento de mais de 70 itens elaborado inicialmente - por uma comiss�o composta por integrantes de todas as correntes petistas - fazia autocr�tica � pol�tica econ�mica de Dilma e seu ex-ministro da Fazenda Joaquim Levy, hoje indicado para ser o novo presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES) na gest�o de Bolsonaro. Mas, ap�s diverg�ncias internas, o partido deve usar o texto para fazer uma "avalia��o do processo eleitoral" de 2018 e focar em estrat�gias de oposi��o ao novo presidente.

As altera��es no documento partiram, principalmente, de press�o exercida por integrantes da corrente majorit�ria denominada Construindo Um Novo Brasil (CNB). Os membros desse grupo avaliam que o primeiro documento n�o conversava com a sociedade e tratava o PT apenas como "derrotado" em 2018. Para esses l�deres da CNB, o partido precisa tra�ar diretrizes sobre futuro que tenha o ex-prefeito de S�o Paulo, Fernando Haddad, como nova lideran�a pol�tica.

Um dos autores da nova resolu��o � Luiz Dulci, ex-ministro-chefe da Secretaria-Geral na gest�o do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva.

"Queremos um texto mais enxuto para ser mais contundente na nossa mensagem junto � sociedade, ent�o houve uma tentativa tanto do Dulci e de outro grupo na tentativa de apresentar um terceiro texto. Queremos que (o texto) se situe mais na avalia��o do processo eleitoral, caracter�sticas do governo Bolsonaro e na nossa posi��o: o que vamos fazer. N�o queremos um texto que analise os governos anteriores. Por isso, a apresenta��o de um texto alternativo, mas sem dem�rito do texto que foi apresentado", disse a presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, antes de amenizar as diverg�ncias. "O PT est� com muita unidade pol�tica na leitura do momento, do que foi as elei��es e de como a gente tem que se posicionar perante o governo", complementou.

No documento preliminar, ao qual a reportagem teve acesso, o partido tamb�m tentava demarcar diferen�as em rela��o a outros setores da centro-esquerda. O partido prometia, por exemplo, "oposi��o global" ao governo eleito, alfinetava setores da esquerda que se recusaram a apoiar Fernando Haddad no segundo turno da disputa presidencial, mas admitia que opositores de diferentes matizes podiam "coexistir". Como o texto final ainda n�o foi divulgado, n�o se sabe at� o momento se essas posi��es permanecem.

A reuni�o do Diret�rio do PT deve durar todo o dia e continuar tamb�m no s�bado, 1�, em hotel na capital federal. Al�m de Gleisi Hoffmann, participam do encontro lideran�as como a ex-presidente Dilma Rousseff, o senador eleito pela Bahia, Jaques Wagner, e o deputado federal eleito Rui Falc�o, al�m de senadores e deputados da sigla.


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