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Estado de Minas POL�TICA

Ju�za Gabriela Hardt manda soltar cunhada de Vaccari


30/11/2018 19:47

A ju�za Gabriela Hardt mandou soltar nesta sexta-feira, 30, a administradora de empresas Marice Correa Lima, cunhada do ex-tesoureiro do PT Jo�o Vaccari Neto, com imposi��o de cinco medidas cautelares. Marice foi presa temporariamente h� uma semana na Opera��o Sem Fundos, 56.� fase da Lava Jato, por suspeita de envolvimento no esquema de corrup��o e propinas de R$ 68 milh�es ao PT e a ex-dirigentes da Petrobras e do Fundo Petros na constru��o da Torre Pituba, sede da estatal petrol�fera em Salvador, empreendimento superfaturado em R$ 1 bilh�o, segundo os investigadores.

Na �ltima ter�a-feira, 27, a Procuradoria da Rep�blica pediu a preventiva - pris�o por tempo indeterminado - de Marice. A ju�za estendeu a tempor�ria.

Nesta sexta-feira, Gabriela decidiu soltar Marice, mas imp�s a ela restri��es, como a proibi��o do exerc�cio de cargo ou fun��o p�blica na Administra��o P�blica direta ou indireta, o compromisso de comparecimento a todos os atos do processo, a proibi��o de deixar o Pa�s, com a entrega do passaporte em 48 horas, a proibi��o de contato com os demais investigados, salvo familiares, e a proibi��o de mudan�a de endere�o sem autoriza��o do Ju�zo.

Em depoimento � Pol�cia Federal, ap�s ser presa, Marice disse que n�o intermediou pagamento de vantagens indevidas no �mbito das obras da Torre Pituba.

"Nada sabe a respeito de pagamento de vantagens indevidas para o PT na constru��o da Torre Pituba em Salvador", afirmou Marice, que � defendida pelo criminalista Cl�udio Pimentel.

Em manifesta��o � Gabriela Hardt, o Minist�rio P�blico Federal pediu a preventiva e citou o trecho do depoimento de Marice em que a cunhada de Vaccari afirma que "n�o conhece nem sabe quem seja" dois executivos ligados � OAS, Jos� Nogueira e Ramilton Machado. A Lava Jato afirma que "o teor dessa declara��o � francamente desmentido pelos dados telef�nicos acessados a partir de afastamento de sigilo mediante autoriza��o judicial".

Na nova decis�o, a ju�za declarou que "eventual depoimento em disson�ncia com a prova colhida est� dentro da esfera de exerc�cio do direito constitucional ao sil�ncio". Segundo Gabriela Hardt, "n�o h� ind�cios de que a investigada permane�a na atividade criminosa".

"Da mesma forma, n�o h�, por ora, elementos que apontem para a oculta��o de patrim�nio, ou sinais de que possa interferir na colheita de provas", afirmou.

"Igualmente, n�o h� indicativo de que pretenda se furtar � aplica��o da lei penal. Assim, julgo que n�o est�o presentes os requisitos para a pris�o preventiva de Marice Correa Lima."


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