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Estado de Minas

Minas Gerais acumula d�vida de R$ 1 bilh�o em gratifica��es

Montante � referente apenas a gratifica��es n�o pagas ao funcionalismo. Equipe de transi��o calcula que total de d�bitos com servidores vai al�m do apresentado pela atual administra��o


postado em 01/12/2018 06:00 / atualizado em 01/12/2018 07:45

"Falando de parcelas atrasadas, sem incluir os sal�rios, com gratifica��es e outras coisas, temos cerca de R$ 1 bilh�o em d�bitos. Isso n�o aparece em lugar nenhum no relat�rio" - Mateus Sim�es, vereador licenciado e coordenador da equipe de transi��o de Romeu Zema (foto: Gladyston rodrigues/em/d.a press 14/3/17)


Al�m do parcelamento dos vencimentos e incertezas sobre o pagamento do 13º sal�rio, o governo de Minas  acumula um d�bito de cerca de R$ 1 bilh�o em gratifica��es que ainda n�o foram pagas aos servidores. A informa��o � do vereador licenciado Mateus Sim�es (Novo), que coordena a equipe de transi��o do governador eleito Romeu Zema (Novo). Ele afirma que o montante n�o aparece nos relat�rios divulgado nesta semana pela atual administra��o estadual, mas ser� detalhada no diagn�stico que o grupo da transi��o est� elaborando.

Sim�es avalia que os dados divulgados pelo governo de Minas no portal Transi��o Governamental, apesar de serem apresentados de forma organizada por setor, n�o trazem nenhuma informa��o al�m das que j� estavam dispon�veis no Portal da Transpar�ncia. “O que eles nos mandaram nesta semana n�o faz diferen�a para o diagn�stico que estamos elaborando. � apenas a compila��o dos dados que j� s�o p�blicos”, disse o coordenador da transi��o.

“Um exemplo pr�tico que constatamos: os relat�rios n�o t�m consolidado o d�bito do estado com os seus empregados. Falando de parcelas atrasadas, sem incluir os sal�rios, com gratifica��es e outras coisas, temos cerca de R$ 1 bilh�o em d�bitos. Isso n�o aparece em lugar nenhum no relat�rio”, explica Sim�es.

Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Planejamento e Gest�o (Seplag), informou que ter� oportunidade de esclarecer as quest�es pendentes em encontros das duas equipes neste m�s. “O governo de Minas entregou � Comiss�o de Transi��o, todos os dados sobre �rg�os e secretarias em um processo marcado pela transpar�ncia e respeito ao governo eleito. A partir do dia 11, ser�o realizadas reuni�es setoriais com os dirigentes m�ximos dos �rg�os. Todas as d�vidas da comiss�o sobre pagamento de gratifica��es poder�o ser devidamente esclarecidas”, diz a nota.

OBRAS PARADAS
Para ter mais detalhes sobre informa��es de obras p�blicas, a equipe de transi��o tem visitado alguns locais para constatar o que de fato j� foi executado nas a��es. Algumas obras citadas no relat�rio como “em andamento” n�o apresentam o detalhamento sobre o montante do investimento estadual previsto.

Entre as citadas como “conclu�das”, est�o os projetos de constru��o da linha 2 do metr� de Belo Horizonte (at� o Barreiro), elaborados na gest�o do governo de Antonio Anastasia (PSDB). A execu��o da obra foi descartada pelo governador Fernando Pimentel ainda no primeiro ano do governo, quando ele afirmou que queria dialogar com os mineiros sobre os investimentos em mobilidade na Regi�o Metropolitana de BH.

De acordo com a Secretaria de Transporte e Obras P�blicas (Setop), o relat�rio tem como base as informa��es do MG Planeja, um portal com a divulga��o das metas do governo e a execu��o or�ament�ria, mas que caber� aos setores espec�ficos da equipe de transi��o esclarecer as d�vidas sobre as a��es do atual governo. A Setop informou ainda que nenhum quadro da pasta participa da equipe de transi��o.

“Temos alguns casos em que se mostra a progress�o das obras, mas que n�o t�m nem sequer a medi��o do que foi feito at� o momento ou do que j� foi pago. � uma demonstra��o da falta de confiabilidade dos dados. Em alguns casos mais importantes estamos fazendo a vistoria presencial e nosso diagn�stico vai demonstrar o que estamos constatando in loco”, diz Mateus Sim�es.

O vereador licenciado lamentou a baixa execu��o or�ament�ria para os investimentos e considerou preocupante o grande n�mero de obras paralisadas no estado. “� uma quantidade enorme. Quando disse que s� 35% do que estava previsto para o ano foram executados at� agora, o governo falou que n�o era verdade, mas � a pura verdade. As obras e projetos dependem dos recursos do estado e temos muitas interrompidas pela metade”, afirmou Sim�es.

 


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