
A eventual venda da Companhia Energ�tica de Minas Gerais (Cemig), por exemplo, exigiria de Romeu Zema (Novo) grande esfor�o pol�tico para obter apoio de tr�s quintos dos deputados (47 votos) e depois avalizar essa libera��o por meio de referendo. O neg�cio valeria R$ 15 bilh�es.
Defendida pelo governador eleito, Eduardo Leite (PSDB), a privatiza��o do controle de estatais ga�chas de energia, g�s e minera��o tamb�m depender� de referendo ou da elimina��o dessa exig�ncia, como pretende o tucano. "O Estado precisa concentrar esfor�os em atividades que s�o suas responsabilidades inerentes, como sa�de, seguran�a e educa��o", disse o deputado Lucas Redecker (PSDB-RS). No Rio Grande do Sul, em especial, as privatiza��es s�o vistas como forma de recuperar o caixa estadual.
O mesmo vale para o Rio, mas o governador eleito, Wilson Witzel (PSC), s� planeja privatizar a Rodovia Amaral Peixoto (sentido Cabo Frio) e repensar o modelo de desestatiza��o para a Companhia Estadual de �guas e Esgotos (Cedae).
Em viagem aos Estados Unidos, semana passada, o governador eleito do Paran�, Ratinho J�nior (PSD), declarou a investidores que poderia vender ativos da Copel Telecom (banda larga), mas ainda n�o deixou claro o que pretende fazer com a Sanepar (�gua e saneamento) Copel (energia) e Compagas (g�s).