A Agile Corp (ex-Masan), empresa de servi�os de alimenta��o, negou que tenha participado de irregularidades que est�o sendo investigadas pelo Conselho Administrativo de Defesa Econ�mica (Cade).
O Cade julga hoje o chamado "cartel das quentinhas" do Rio de Janeiro, em que empresas s�o investigadas por combinar pre�os em licita��es para fornecimento de marmitas para pres�dios cariocas na gest�o do ex-governador S�rgio Cabral - denunciado por receber propina no esquema ap�s investiga��o da Opera��o Lava Jato.
Segundo o Broadcast, sistema de not�cias em tempo real do Grupo Estado, apurou, a tend�ncia � que a relatora do processo no Cade, Cristiane Alkmin, pe�a a condena��o das 17 empresas investigadas, o que levaria a multas de mais de R$ 200 milh�es.
Uma das companhias que poder�o ser condenadas � a Masan Comercial (hoje Agile Corp), cujo ex-s�cio Marco Antonio de Luca foi preso acusado de ter pago propina a Cabral. De Luca foi um dos acompanhantes de Cabral na "farra dos guardanapos", epis�dio que ficou conhecido ap�s a divulga��o de fotos das celebra��es em Paris de Cabral com outros denunciados por corrup��o.
Procurada, a Agile Corp disse que participou da licita��o investigada pelo Cade, mas n�o foi vencedora e nunca forneceu quentinha para nenhum �rg�o do Estado do Rio de Janeiro.
Apesar de o esquema ter sido investigado pela Lava Jato, as irregularidades foram denunciadas ao Cade muito antes da opera��o. Em 2009, o �rg�o recebeu uma den�ncia an�nima sobre poss�vel cartel em um dos preg�es da Secretaria de Administra��o Penitenci�ria do Estado do Rio de Janeiro. O participantes teriam combinado o resultado da licita��o, com contratos no valor de R$ 120 milh�es por ano.
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