A Procuradoria Regional Eleitoral no Rio pediu ao Tribunal Regional Eleitoral a cassa��o do prefeito Marcelo Crivella (PRB), por suposto uso indevido da m�quina p�blica e abuso de poder pol�tico. Na a��o, Crivella � acusado de promover evento usando estrutura do Pal�cio da Cidade, sede do governo municipal, para beneficiar a candidatura a deputado federal de Rubens Teixeira (PRB). A Procuradoria pediu ainda que o prefeito e Teixeira sejam declarados ineleg�veis oito anos, como disp�e a Lei da Ficha Limpa, e condenados a pagar multa.
De acordo com a Procuradoria, no encontro 'Caf� da Comunh�o', ausente da agenda oficial, Crivella ofereceu a cerca de 250 presentes "diversas vantagens pessoais, como cirurgias de catarata, vasectomia, retirada de varizes e mesmo a facilita��o no processo de isen��o de IPTU dos im�veis usados por igrejas evang�licas".
"No convite enviado aos participantes, inclusive, era destacada a presen�a do ent�o candidato Rubens Teixeira e de diversos outros l�deres evang�licos", assinala a Procuradoria.
Para a Procuradoria, o encontro teve "o claro intuito de beneficiar eleitoralmente o grupo pol�tico do prefeito, o que prejudicou a igualdade de concorr�ncia entre os candidatos das elei��es deste ano".
"Estamos fazendo o mutir�o da Catarata. Eu contratei 15 mil cirurgias at� o final do ano (...). Se os irm�os conhecem algu�m, por favor, que falem com a M�rcia (...). Ela vai anotar, vai encaminhar e, daqui a uma semana ou duas, est� operando", prometeu Crivella, como atesta grava��o do jornal O Globo.
"Tais medidas s�o necess�rias ante a gravidade dos fatos desencadeados diretamente por aqueles que t�m o dever de zelar pelo cumprimento das leis", argumentou o procurador regional eleitoral Sidney Madruga no pedido de cassa��o e inelegibilidade dos acusados.
Defesa
Sobre a decis�o do MP Eleitoral, a prefeitura do Rio vem prestar os seguintes esclarecimentos:
1) O Prefeito recebeu com tranquilidade a informa��o e se coloca � disposi��o para prestar os devidos esclarecimentos. Esta � uma acusa��o que tem um cunho pol�tico;
2) Este encontro estava previsto na agenda do Prefeito e as audi�ncias como a ocorrida fazem parte da rotina pol�tica do Chefe do Poder Executivos. � dever de todo servidor p�blico orientar os cidad�os sobre a forma de acessar os servi�os p�blicos. Todos os esclarecimentos ser�o prestados assim que for recebida a notifica��o.
POL�TICA