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Estado de Minas GOVERNO BOLSONARO

Reforma da Previd�ncia pode gerar economia em torno de R$ 650 bilh�es

Valor � equivalente ao proposto na PEC aprovada na Comiss�o Especial da C�mara os Deputados


postado em 10/12/2018 06:00 / atualizado em 10/12/2018 08:35

Paulo Guedes ao lado presidente eleito, Jair Bolsonaro(foto: Twitter/Reprodução)
Paulo Guedes ao lado presidente eleito, Jair Bolsonaro (foto: Twitter/Reprodu��o)

Bras�lia – A reforma da Previd�ncia gestada pela equipe econ�mica do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), deve garantir uma economia pr�xima � da Proposta de Emenda � Constitui��o (PEC) do governo Michel Temer, aprovada na comiss�o especial da C�mara: R$ 650 bilh�es. A c�pula militar da equipe de transi��o e parlamentares do PSL e de partidos que sinalizam entrar na base governista pressionam Bolsonaro e o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, pela retirada de algumas categorias do texto. A atualiza��o das regras para aposentadoria, no entanto, n�o ser� o �nico desafio. O enxugamento da m�quina, o adiamento do reajuste de sal�rio de servidores e o fim da estabilidade no funcionalismo colocar� a equipe econ�mica � prova.

O arrocho exercido pelos militares � equipe econ�mica passou a ser o menor dos problemas para a c�pula de Guedes. Na �ltima semana, Bolsonaro recebeu no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) as bancadas do MDB, PRB, PR e PSDB. O coordenador pol�tico, o futuro ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM), tamb�m se reuniu com integrantes e lideran�as dos quatro partidos, al�m de PSD e Podemos. A import�ncia de aprova��o da reforma da Previd�ncia � unanimidade entre os aliados. Mas a abrang�ncia do texto, n�o.

Alguns l�deres defendem uma reforma ampla, que n�o limite o alcance a categorias trabalhistas. Uma maioria, no entanto, reconhece que ser� prudente retirar algumas carreiras a fim de ter melhor consenso para a aprova��o da PEC nos primeiros seis meses de governo. O recado foi dado a Bolsonaro e transmitido por ele ainda na ter�a-feira. “Temos, sim, que apresentar uma proposta de emenda. A come�ar pela reforma da Previd�ncia p�blica com chance de ser aprovada. N�o adianta ter uma proposta ideal que vai ficar na C�mara ou no Senado. Preju�zo seria muito grande. Ideia � come�ar pela idade, atacar os privil�gios”, pontuou.

Servidores Entre as bancadas com as quais Bolsonaro e Lorenzoni se reuniram na semana, apenas o MDB n�o ter� na pr�xima legislatura um parlamentar que tenha feito carreira nos quadros da Uni�o. Mas PSL, PRB, PR, PSDB e PSD disp�em de um total de 40 deputados de origem no setor p�blico, o equivalente a 23% do acumulado entre as cinco bancadas na C�mara — quase um quarto, aponta a Queiroz Assessoria Parlamentar e Sindical.

S� o PSL, partido de Bolsonaro, tem 22 desses 40 deputados. Dos quais, 15 s�o ligados � �rea da seguran�a p�blica, sendo sete policiais militares, seis delegados e dois agentes, sendo um da PF e outro da Pol�cia Rodovi�ria Federal (PRF). Durante o processo de negocia��o da PEC na C�mara, a bancada da bala foi uma das que mais pressionou mudan�as no texto. O deputado e senador eleito Major Olimpio (PSL-SP) – um dos homens de confian�a de Bolsonaro – � policial militar de carreira e foi um dos respons�veis por conseguir a exclus�o da categoria da mat�ria.

Em conversas com Bolsonaro, Olimpio e o deputado eleito Coronel Tadeu (PSL-SP) alertaram para os cuidados de a equipe econ�mica dar quaisquer ind�cios de uma reforma mais dura, que inclua a carreira militar e as for�as auxiliares policiais, como a PM e os bombeiros. “Enfiar goela abaixo um projeto que n�o tenha consenso dentro da pr�pria base seria perigoso. Seria derrota certa. � um assunto indigesto para trabalhar observando somente o �ngulo de receitas e despesas”, explica Tadeu.

 


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