
Por estarem presos, seis deputados estaduais eleitos pelo Rio de Janeiro n�o compareceram nesta ter�a-feira, 18, � cerim�nia de diploma��o em seus novos mandatos pela Justi�a Eleitoral. Cinco est�o na cadeia por causa da Opera��o Furna da On�a, que investiga corrup��o na Assembleia Legislativa do Estado.
Eles s�o Andr� Corr�a (DEM), Chiquinho da Mangueira (PSC), Luiz Martins (PDT), Marcos Abrah�o (Avante) e Marcus Vinicius Neskau (PTB). O sexto deputado eleito que est� na cadeia � Wanderson Gimenes Alexandre, do Solidariedade. Ele foi prefeito de Silva Jardim, munic�pio da regi�o fluminense das Baixadas Litor�neas, e � suspeito de corrup��o e fraudes em licita��es. Todos dever�o ser diplomados por procura��o. O n�mero equivale a 5% dos 120 eleitos no Rio em 2018.
A diploma��o, por�m, n�o garante a posse no cargo. A nova legislatura s� come�a em 1.º de fevereiro. Por lei, eles t�m at� 60 dias, a contar dessa data, para serem empossados, o que empurra o prazo para o in�cio de abril. Caso n�o consigam deixar a cadeia, � poss�vel que os suplentes sejam convocados para ocupar as vagas. A reportagem n�o conseguiu contato com as defesas dos parlamentares eleitos.
Governador
Repetindo o que fizera durante a campanha eleitoral, o governador eleito do Rio, Wilson Witzel (PSC), tamb�m diplomado nesta ter�a, procurou associar sua imagem � do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL). Em discurso que durou cerca de dez minutos, Witzel falou mais do Brasil do que do Rio de Janeiro.
Boa parte do discurso foi dedicada a agradecimentos, um deles, afirmou, especial: ao senador eleito Fl�vio Bolsonaro (PSL), a quem chamou de "querido irm�o". Na sequ�ncia, Witzel citou o presidente eleito.
"Jair Messias Bolsonaro, vamos agora ajudar a reconstruir um Pa�s, a reconstruir esta gigantesca na��o, a reconstruir a esperan�a de um povo que espera novamente um Brasil pujante, um Pa�s gerando emprego, um Pa�s gerando oportunidades para a juventude, e a calmaria para aqueles que lutaram e trabalharam para o nosso Pa�s", discursou.
Sobre seu mandato, o futuro governador do Rio afirmou que ter� "uma dific�lima miss�o, a de colocar a casa em ordem" e disse que a seguran�a p�blica ser� prioridade. "� para que aqueles que deixaram o nosso Pa�s, deixaram o nosso Estado, possam ter novamente a esperan�a de retornar para a sua morada e conviver com amigos e familiares."