
Cerca de uma hora depois, Bolsonaro deixou o local sem falar com a imprensa e seguiu direto para a Base A�rea de Bras�lia, onde embarcou de volta para o Rio de Janeiro, local de sua resid�ncia. O presidente eleito s� deve retornar � capital do pa�s entre os dias 27 e 29 de dezembro, �s v�speras de sua posse, que ser� na tarde do dia 1º de janeiro. Tamb�m n�o houve nenhum comunicado ou informa��o sobre o que foi definido na reuni�o.
O �nico a se pronunciar ap�s o encontro foi o vice-presidente da Rep�blica eleito, general Hamilton Mour�o, que classificou a atividade como "imensamente proveitosa", em uma postagem no Twitter, no fim da tarde.
Liminar do ministro Marco Aur�lio
A decis�o do ministro Marco Aur�lio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a soltura de condenados em segunda inst�ncia, numa liminar que poderia beneficiar o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, preso desde abril na Superintend�ncia da Pol�cia Federal, em Curitiba, repercutiu na reuni�o, mas, ap�s a realiza��o do encontro, ningu�m do novo governo se manifestou sobre o assunto.
O deputado federal Osmar Terra (MDB-RS), futuro ministro da Cidadania de Bolsonaro, foi o �nico integrante do primeiro escal�o do novo governo a comentar a not�cia em uma rede social, assim que ela foi divulgada, mas poucos minutos depois ele retirou do ar a postagem. Ele escreveu: "Respeito a decis�o do ministro Marco Aur�lio. Mas as consequ�ncias dela ser�o tr�gicas para a credibilidade da Justi�a brasileira e para a luta contra a corrup��o", escreveu.
A exce��o foi um dos filhos do presidente eleito. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) fez duras cr�ticas � medida em uma postagem no Twitter. Segundo ele, a liminar concedida � um retrocesso e impacta na imagem externa do Brasil.
“[O] Brasil elege um presidente limpo; ele nomeia [para o Minist�rio da Justi�a] MJ o juiz s�mbolo do combate � corrup��o e no exterior come�a a se formar uma perspectiva de que o Brasil pode voltar a ser s�rio. A� vem uma decis�o judicial e p�e em xeque toda essa constru��o”, escreveu Eduardo.