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Estado de Minas POL�TICA

PSL articula estrat�gia 'anti-Renan' no senado


postado em 04/01/2019 11:00

Ap�s declarar apoio � candidatura de Rodrigo Maia (DEM-RJ) � presid�ncia da C�mara dos Deputados, o PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, tenta construir uma estrat�gia para evitar que Renan Calheiros (MDB-AL) volte a presidir o Senado. O emedebista, que apoiou Fernando Haddad (PT) na elei��o presidencial, � considerado nome "hostil" ao novo governo por aliados de Bolsonaro. Renan tem o apoio de parte da bancada petista na Casa.

O governo precisar� do apoio dos comandos da C�mara e do Senado para aprovar medidas como a reforma da Previd�ncia.

O PSL articula a constru��o de um consenso entre os senadores que j� se movimentam como pr�-candidatos � presid�ncia da Casa e fazem oposi��o a Renan. Ontem, o presidente do partido, deputado eleito Luciano Bivar (PE), confirmou o nome do senador eleito Major Ol�mpio (SP) para a presid�ncia do Senado. L�deres do PSL admitem, por�m, que a candidatura � uma estrat�gia para valorizar o "passe" do partido de Bolsonaro na negocia��o por cargos na Mesa Diretora.

Ao Estad�o/Broadcast, plataforma de not�cias em tempo real do Grupo Estado, Ol�mpio admitiu que desistir� da disputa se um aliado se destacar como nome anti-Renan. "J� estava fazendo isso (tentando unificar candidaturas anti-Renan), tanto que estava conversando com as candidaturas colocadas e buscando um consenso. A �nica coisa que mudou � que eu passo a ser mais um desses (candidatos), mas procurando esse consenso", disse. "Serei eu o intransigente em dizer que a minha candidatura tem de ser �nica e absoluta? De forma nenhuma."

Desde dezembro, l�deres do partido de Bolsonaro t�m realizado encontros com senadores que pretendem disputar o pleito em fevereiro. Conversas foram feitas com Davi Alcolumbre (DEM-AP), Tasso Jereissati (PSDB-CE), Alvaro Dias (Podemos-PR) e Esperidi�o Amin (PP-SC). As negocia��es tamb�m devem chegar a Simone Tebet (MDB-MS), que, apesar de n�o ser candidata oficialmente, � vista como alternativa a Renan no MDB.

O senador alagoano age para assumir um quinto mandato na presid�ncia da Casa. A necessidade de renova��o na c�pula do Senado � um dos argumentos mais usados contra sua candidatura. Aliados de Bolsonaro acreditam que Renan, de volta ao posto, pode usar o cargo para pressionar o governo.

O PSL sabe que a candidatura de Ol�mpio n�o � a mais forte porque ele � novato na Casa - crit�rio que costuma pesar na escolha do presidente. "O �nico jeito de vencer Renan � unir todos contra ele. S� pode haver um candidato, se n�o ele se beneficia", disse a deputada eleita Joice Hasselmann (PSL-SP). "Se pulverizar, quem ganha � o Renan."

Na avalia��o do PSL, o apoio a Maia na C�mara teve como efeito o enfraquecimento da candidatura de Alcolumbre no Senado, j� que ambos s�o do mesmo partido.

Vota��o

A nova legislatura tomar� posse em fevereiro. Um fator determinante para a vit�ria de um grupo contr�rio a Renan ser� a poss�vel vota��o aberta. Em 19 de dezembro, ministro Marco Aur�lio Mello, do Supremo Tribunal Federal, concedeu liminar obrigando que a elei��o para o pr�ximo presidente da Casa seja aberta.

O partido Solidariedade recorreu ao STF para derrubar a decis�o de Marco Aur�lio sob o argumento da "harmonia entre os Poderes". O pedido ser� analisado pelo presidente da Corte, ministro Dias Toffoli.

Assim como C�mara, o PSL deve buscar cargo relevante na Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ) do Senado e em comiss�es econ�micas, mas admite, nos bastidores, que ser� muito mais dif�cil garantir a presid�ncia desses colegiados entre os senadores. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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