A nota distribu�da ontem cont�m uma imprecis�o. � apenas parte da Tamoios que est� paralisada, e n�o as obras da Tamoios. Segue o texto corrigido e ampliado:
O governador de S�o Paulo, Jo�o Doria (PSDB), escolheu o atual chefe da Companhia de Engenharia de Tr�fego (CET) da capital paulista, Milton Persoli, para presidir a Dersa, estatal respons�vel pelas grandes obras vi�rias do Estado e imersa em casos de corrup��o investigados pela Lava Jato.
Engenheiro com 40 anos de carreira dentro da Prefeitura, Persoli entregou na tarde desta segunda-feira, 7, seu pedido de afastamento da presid�ncia da CET, cargo que ocupava desde abril do ano passado. O nome dele deve ser apresentado ao conselho de administra��o da Dersa pelo secret�rio estadual de Log�stica e Transportes, Jo�o Octaviano.
Embora seja filiado ao PSD desde 2011, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Persoli vai assumir o novo cargo por indica��o do ex-presidente da C�mara Municipal Milton Leite (DEM), aliado de Doria e correligion�rio do vice-governador Rodrigo Garcia. Leite j� havia indicado Octaviano para comandar a secretaria no governo do Estado, a exemplo do que fez na Prefeitura durante a gest�o Doria-Covas.
Antes de assumir a CET, Persoli foi prefeito regional do Aricanduva no governo Doria, chefe da Defesa Civil no governo Fernando Haddad (PT), por indica��o do ex-secret�rio e vereador Ricardo Teixeira (PROS), e subprefeito de S�o Miguel Paulista na gest�o Gilberto Kassab (PSD).
Na Dersa, Persoli ter� como principal desafio retomar as obras do Trecho Norte do Rodoanel e da Nova Tamoios, ambas paralisadas no fim do ano passado. No primeiro caso, metade dos contratos foi rescindida em dezembro, ainda no governo M�rcio Fran�a (PSB), e a Dersa ter� de fazer uma nova licita��o para concluir o anel vi�rio, que est� tr�s anos atrasado.
O Rodoanel Norte foi alvo de investiga��o da Lava Jato paulista, que prendeu o ex-secret�rio e ex-presidente da Dersa Laurence Casagrande, ex-diretores da estatal e executivos da OAS e Mendes J�nior, em junho de 2018, por suspeita de desvios de R$ 625 milh�es. Todos j� foram soltos e denunciados por fraude � licita��o, falsidade ideol�gica e forma��o de quadrilha na Justi�a Federal.
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