O senador Paulo Bauer (PSDB-SC) revelou ter sido procurado pelo ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e sondado para ocupar uma secretaria na Pasta que ser� respons�vel pela articula��o do governo de Jair Bolsonaro no Senado. Vice-presidente nacional do PSDB, o tucano n�o conseguiu ser reeleito e ficar� sem mandato a partir de fevereiro.
A informa��o de que Bauer vai assumir a Secretaria Especial para o Senado, ainda a ser criada na Casa Civil, foi divulgada pelo jornal O Globo. Ao Broadcast Pol�tico, sistema de not�cias em tempo real do Grupo Estado, o senador afirmou que deve conversar com o ministro at� o fim de janeiro sobre a formaliza��o da indica��o. "Eu disse ao Onyx que n�o tenho nenhuma dificuldade, que quero que o governo d� certo e que ele pode contar comigo", disse o parlamentar.
De acordo com Bauer, Onyx citou a possibilidade da cria��o de duas ou tr�s secretarias especiais na Casa Civil para facilitar a articula��o pol�tica do governo. "Pode ser que na �ltima semana (de janeiro) ele tenha outro nome. Se eu puder, vou contribuir em qualquer circunst�ncia e em qualquer condi��o. Se preciso for, at� ocupando um cargo."
Ensaiando o discurso do cargo que pode vir a ocupar, Paulo Bauer defendeu o encaminhamento da reforma da Previd�ncia ao Congresso o mais r�pido poss�vel e todo esfor�o na articula��o pol�tica para vota��o e aprova��o da proposta. "� um fato natural encaminhar as reformas no menor prazo e fazer um esfor�o pol�tico para que elas sejam efetivamente debatidas e votadas no menor prazo, isso � bom para o Pa�s", declarou o tucano, evitando comentar o conte�do da medida a ser enviada pelo governo.
O senador amenizou ainda os recuos e desencontros dos primeiros dez dias de Bolsonaro na Presid�ncia. "O come�o � sempre bastante tumultuado. O que ele prometeu na campanha tem cumprido � risca", declarou Bauer. "Aos olhos da imprensa, pode parecer um problema, mas, na verdade, n�o se gerou nenhuma situa��o de crise, de preju�zo pol�tico ou de recuo. N�o vejo nenhum problema nesses epis�dios", afirmou o tucano, em refer�ncia a epis�dios como o aumento do imposto sobre opera��es financeiras (IOF), anunciado por Bolsonaro e desmentido por integrantes da equipe na sequ�ncia.
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