%uD83C%uDFA5 #CesareBattisti ripreso poco prima della cattura
— Polizia di Stato (@poliziadistato) 13 de enero de 2019
Team di poliziotti #Criminalpol #Antiterrorismo e #Digos Milano con collaborazione intelligence italiana lo hanno pedinato fino all'arresto da parte dela polizia boliviana @INTERPOL_HQ pic.twitter.com/adBu9iRvX2
O documento foi enviado no dia 18 de dezembro de 2018 por Battisti e, no dia 21 daquele m�s, o Conselho Nacional de Refugiados registrou oficialmente o pedido. Nele, o italiano explica sua fuga ao Brasil h� mais de dez anos e, depois, para a Bol�via no ano passado.
"Em 2004, me vi obrigado a abandonar minha fam�lia e fugir ao Brasil, onde continuei minha profiss�o, publicando cinco livros, constituindo uma fam�lia, da qual tenho um filho de nome Raul, que atualmente tem cinco anos", escreveu. "O ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (depois de ter a certeza de que minha pessoa n�o era aquele monstro que o governo italiano tentava construir, com um pedido de extradi��o absurdo) me concedeu resid�ncia permanente no ano de 2010", disse.

"Poucos dias depois de seu triunfo eleitoral, Bolsonaro prometeu publicamente que realizar� todos os esfor�os para me extraditar", disse. O pedido cita a necessidade "humanit�ria" de o conceder o status de refugiado. Isso, segundo ele, garantiria sua "seguran�a, liberdade e vida, aportando desta maneira � constru��o de uma sociedade de paz sustentada na Justi�a social e nos princ�pios de legitimidade da rebeldia social frente �s injusti�as".
Battisti, segundo o documento, se colocava ainda � disposi��o das autoridades para que desse sua vers�o dos fatos. Na carta de quatro p�ginas, ele insiste que se "distanciou" de atividades violentas por parte de grupos italianos nos anos 70, principalmente depois do epis�dio com Aldo Moro. Ele, portanto, "declina responsabilidade" sobre fatos que pesam sobre ele e ainda insiste que tentou convencer o bra�o armado de seu grupo a abandonar a viol�ncia, sem sucesso.
Battisti tamb�m alega que centenas de processos falsos foram criados na �poca para justificar a pris�o de ativistas, entre eles o que baseou sua pena perp�tua.