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Estado de Minas POL�TICA

Grupos pr�-Bolsonaro perdem f�lego nas redes sociais


postado em 21/01/2019 11:29

O bom desempenho do grupo de apoio a Jair Bolsonaro nas redes sociais, apontado como uma das raz�es de sua vit�ria na elei��o de 2018, n�o vem se mantendo ap�s a posse do presidente da Rep�blica. O caso envolvendo suspeitas sobre Fabr�cio Queiroz, ex-assessor do seu filho mais velho, o deputado estadual e senador eleito Fl�vio Bolsonaro (PSL-RJ), colocou os apoiadores do presidente na internet na defensiva.

A rede pr�-Bolsonaro j� vinha demonstrando perda de f�lego mesmo antes de o "caso Queiroz" ser revelado. Dentre as dez postagens que citam Fl�vio Bolsonaro com maior engajamento no Facebook nos �ltimos tr�s dias, seis s�o de ve�culos de comunica��o repercutindo reportagens do Jornal Nacional, duas s�o de s�tiras cr�ticas � fam�lia Bolsonaro e somente duas s�o em defesa do senador eleito - auma do pr�prio Fl�vio e uma da deputada eleita Joice Hasselmann (PSL-SP), ambas com o v�deo da entrevista do filho do presidente ao Jornal da Record, veiculada na sexta-feira, na qual ele rebate acusa��es.

O monitoramento realizado pelo Estad�o Dados utilizando a ferramenta Crowdtangle mostra que, ap�s o 2.� turno das elei��es de 2018, o engajamento das "bolhas de apoiadores", muito ativas durante per�odo eleitoral, teve queda em todos os espectros ideol�gicos.

Por ter a maior e mais volumosa rede, Bolsonaro sofreu a maior queda absoluta. Passou de 7,8 milh�es de intera��es em seu auge, na semana anterior ao 1.� turno, para 1,7 milh�o hoje, ou seja, tem apenas 22% da for�a de antes.

Essa queda � um sintoma de desmobiliza��o de sua estrat�gia de campanha, desprovida de recursos tradicionais, como tempo de TV e m�quina partid�ria. Entretanto, sua rede voltou a se movimentar intensamente durante a posse, em comemora��o e com cr�ticas � oposi��o. Atingiu uma audi�ncia um pouco maior do que a da vit�ria no 2.� turno, com 5,6 milh�es de intera��es. Mas, com as primeiras not�cias sobre o caso Queiroz ainda durante a transi��o, a rede bolsonarista se colocou em posi��o defensiva.

O levantamento realizado pelo Estad�o Dados s� leva em conta p�ginas an�nimas de apoiadores, e n�o p�ginas oficiais. O escopo das oscila��es s�o os �ltimos tr�s meses. Ainda assim, o engajamento do presidente segue a mesma curva de queda das p�ginas que o orbitam.

Oposi��o

Com o fim da elei��o, a rede petista foi a que sofreu a maior queda relativa, e tem hoje apenas 3% (foi de 2,3 milh�es para 80 mil intera��es) de seu auge durante o per�odo eleitoral, a semana de meados de agosto do ano passado. Esse grupo petista j� vinha sendo "desafiado", ainda durante a elei��o, pelo terceiro campo pol�tico nas redes sociais: o grupo de p�ginas de esquerda n�o alinhadas com o PT ou que apoiaram candidatos derrotados no 1.� turno, como Ciro Gomes (PDT) e Marina Silva (Rede).

Essa terceira rede est� suplantando a presen�a do grupo petista como oposi��o ao governo Bolsonaro e nas cr�ticas ao caso Queiroz. Atualmente, ela est� em ritmo de recupera��o p�s-elei��o, atingindo os mesmos �ndices da enfraquecida rede de Bolsonaro. H� um empate t�cnico: 1,69 milh�o de intera��es ante 1,74 milh�o dos bolsonaristas, no per�odo ap�s a divulga��o de movimenta��es "at�picas" de Queiroz.

Durante o per�odo eleitoral essa terceira rede n�o chegava nem perto do grupo pr�-Bolsonaro, seja em tamanho, volume ou influ�ncia. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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