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Estado de Minas POL�TICA

PGR pede mais 60 dias para investigar Renan, Jader, Eun�cio, Raupp e Braga


postado em 22/01/2019 13:28

A Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a prorroga��o por mais 60 dias das investiga��es de um inqu�rito que investiga o senador Renan Calheiros (MDB-AL), considerado um dos nomes fortes para disputar a presid�ncia do Senado no m�s que vem.

O inqu�rito foi instaurado com base nas dela��es premiadas do executivo Ricardo Saud, ex-diretor de Rela��es Institucionais do Grupo J&F; e do ex-presidente da Transpetro S�rgio Machado e investiga outros pol�ticos, como os senadores Eduardo Braga (MDB-AM), Jader Barbalho (MDB-PA), Eun�cio Oliveira (MDB-CE), Valdir Raupp (MDB-RO) e o ministro do Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) Vital do Rego.

A PGR tamb�m se manifestou contr�ria a um pedido de Eun�cio para que as investiga��es sejam arquivadas - ou que se concentrem na apura��o de crimes eleitorais (que tem penas mais brandas), ao inv�s de corrup��o e lavagem de dinheiro. O relator do caso � o ministro Edson Fachin, relator da Opera��o Lava Jato no STF.

Em sua dela��o, Saud disse ter havido pagamento da ordem de R$ 46 milh�es a senadores do MDB, a pedido do PT. De acordo com o executivo, apesar de diversas doa��es terem sido oficiais, trata-se de "vantagem indevida", j� que dirigentes do PT estariam comprando o apoio de peemedebistas para as elei��es de 2014 para garantir a alian�a entre os dois partidos.

Segundo o delator, o pagamento milion�rio tinha o objetivo de manter a unidade do MDB, devido ao risco na �poca dos fatos de que integrantes do partido passassem a apoiar formalmente a campanha do senador A�cio Neves (PSDB-MG) � Presid�ncia da Rep�blica em 2014.

S�rgio Machado, por sua vez, declarou ouvir em reuni�es ocorridas na resid�ncia de Renan, "que o grupo JBS iria fazer doa��es ao PMDB, a pedido do PT, na ordem de R$ 40 milh�es".

Andamento

Em manifesta��o encaminhada na �ltima segunda-feira (21) ao STF, o vice-procurador-geral da Rep�blica, Luciano Mariz Maia, observou que h� dilig�ncias que ainda n�o foram conclu�das no inqu�rito, como o exame da documenta��o apresentada pelos colaboradores e a an�lise das doa��es eleitorais feitas pelo Grupo J&F; ao Diret�rio Nacional do PMDB - e repassadas aos Diret�rios Estaduais correspondentes �s bases eleitorais dos senadores.

"Invariavelmente, no entanto, est�o mais do que evidentes as motiva��es concretas e id�neas para a continuidade das investiga��es. Justamente por esse cen�rio, em que se verificam raz�es para que as investiga��es n�o tenham sido conclu�das, n�o merece acolhida o pedido de arquivamento deduzido por Eun�cio de Oliveira", destacou Mariz Maia.

Mariz Maia tamb�m se posicionou contra o pedido secund�rio de Eun�cio de Oliveira, para que a apura��o se concentre na an�lise de crimes eleitorais (que tem penas mais brandas), ao inv�s de corrup��o e lavagem de dinheiro.

"Os elementos reunidos, diversamente do que se alega, sugerem pagamentos de vantagens indevidas, em raz�o dos cargos dos investigados, parte por meio de opera��es comerciais simuladas, tipologia cl�ssica de lavagem de capitais. Deste modo, n�o que h� se falar em irregularidade eleitoral, sem deixar de apurar a presen�a de fatos de gravidade ainda maior" , rebateu o vice-procurador-geral da Rep�blica.


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