
Bras�lia – O vice-presidente Hamilton Mour�o disse estar confiante numa r�pida recupera��o do presidente Jair Bolsonaro. “O presidente vai voltar zerado”, disse Mour�o. “Estou muito otimista.” Na manh� de ontem, Mour�o deixou o Pal�cio do Jaburu, resid�ncia oficial da vice-presid�ncia, para se exercitar. Foi quando conversou com a reportagem. Ao lado de um seguran�a, ele correu seis quil�metros em pistas pr�ximas � Vila Planalto, n�cleo de resid�ncias no entorno do Jaburu e do Pal�cio da Alvorada.
Ele assume hoje interinamente a Presid�ncia da Rep�blica pela segunda vez. O vice j� tinha ocupado o cargo na semana passada, durante viagem de Bolsonaro a Davos, onde o presidente participou do F�rum Econ�mico Mundial. Amanh�, Mour�o chefiar� uma reuni�o ministerial no Planalto onde discutir� principalmente sobre as a��es do governo na �rea atingida pelo rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho, Minas Gerais.
No primeiro teste no comando do pa�s, o general da reserva se mostrou muito � vontade no cargo. Deu muitas entrevistas, recebeu visitas oficiais, participou das comemora��es dos 356 anos do Correio e assinou o pol�mico decreto que amplia o n�mero de servidores comissionados com permiss�o para atribuir sigilo a dados.
A medida, assinada na quarta-feira pelo presidente em exerc�cio, preocupou especialistas em transpar�ncia. “Ultrassecreto n�o � o funcion�rio de n�vel mais baixo, s� o ministro � que pode dar a classifica��o, o funcion�rio de n�vel mais baixo n�o vai colocar ultrassecreto”, declarou Mour�o, ap�s rea��es negativas.
De acordo com ele, a transpar�ncia das informa��es est� mantida. “As coisas aqui no Brasil s�o rar�ssimas as que s�o ultrassecretas – planos militares, alguns documentos do Itamaraty, alguns acordos firmados, muito pouca coisa”, disse.