Beto Richa na pris�o da Lava Jato

O ex-governador do Paran� Beto Richa (PSDB) foi transferido nesta quinta, 31, para o Complexo M�dico Penal de Pinhais, a pris�o da Lava Jato, nos arredores de Curitiba. Preso na sexta, 25, na Opera��o Integra��o, desdobramento da Lava Jato, o tucano estava em um quartel da Pol�cia Militar de Curitiba. Por ordem do juiz Paulo S�rgio Ribeiro, da 23.� Vara Federal, ele foi removido para Pinhais.

O Complexo M�dico Penal ficou afamado como a pris�o da Lava Jato desde mar�o de 2014, quando a maior opera��o contra a corrup��o no pa�s foi desencadeada. Por ordem do ent�o juiz S�rgio Moro, doleiros, empreiteiros e pol�ticos sob investiga��o e condenados foram levados para Pinhais.

Por l� j� passaram o ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil Antonio Palocci, o empres�rio Marcelo Odebrecht e o ex-governador do Rio S�rgio Cabral.

Ainda permanecem no Complexo e v�o fazer companhia a Beto Richa o ex-presidente da C�mara Eduardo Cunha (MDB/RJ), o ex-tesoureiro do PT Jo�o Vaccari Neto e o operador Jo�o Henriques, suposto lobista do MDB.

A transfer�ncia do ex-governador foi decretada a pedido do Minist�rio P�blico Federal.

Propina

Beto Richa foi preso por suspeita de influenciar no depoimento de testemunha sobre esquema de lavagem de propina supostamente recebida de concession�rias de ped�gios de rodovias paranaenses.

O juiz Paulo S�rgio tamb�m mandou prender o �homem de confian�a� do tucano, o contador Dirceu Pupo Ferreira.

O ex-governador teria recebido propina de R$ 2,7 milh�es de concession�rias, montante pago em esp�cie. Os pagamentos foram identificados ap�s a deflagra��o da Opera��o Integra��o. Os investigadores rastrearam o destino do dinheiro, usado para compra de im�veis.

Beto Richa foi preso uma primeira vez em setembro de 2018, mas acabou solto por ordem do ministro Gilmar Mendes, do Supremo. O ex-governador tamb�m � investigado na Opera��o Radiopatrulha, que investiga desvios em contratos para obras em rodovias.

Defesa

O tucano nega com veem�ncia qualquer ato il�cito. Desde que se tornou alvo da Pol�cia Federal, do Minist�rio P�blico do Estado e da Lava Jato, ele tem reiterado que jamais se envolvei em irregularidades.