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Estado de Minas POL�TICA

Petista, presidente da Alerj acena para Witzel e isola PSL no Rio


postado em 31/01/2019 22:01

Uma discreta aproxima��o entre o governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), e o presidente da Assembleia Legislativa fluminense, Andr� Ceciliano (PT), isolou o PSL e dever� deixar o partido do presidente Jair Bolsonaro fora do comando do Legislativo do Rio. A articula��o ocorreu enquanto o presidente da legenda no Estado, senador eleito Fl�vio Bolsonaro, enfrentava as consequ�ncias da divulga��o de um relat�rio do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) que o fragilizou.

O documento apontou movimenta��es financeiras at�picas e incompat�veis com a renda de um ex-assessor de Flavio, Fabr�cio Queiroz. A bancada n�o teve como substituir o candidato a presidente que apoiava, Andr� Corr�a (DEM), preso na Opera��o Furna da On�a. A falta de experi�ncia dos pslistas facilitou a a��o de Ceciliano em dire��o a Witzel.

Detentor da maior bancada da Casa, com doze dos 70 deputados, o PSL, ap�s a euforia da vit�ria em outubro, chegou � Alerj fazendo exig�ncias. Tinha como metas tirar o PT da presid�ncia do Legislativo, que queria para si, e tomar o comando da Comiss�o de Direitos Humanos do PSOL, que a controla desde 2009.

O primeiro pr�-candidato a presidente da Assembleia pela legenda foi o deputado Rodrigo Amorim. Ele ficou conhecido por quebrar uma placa em homenagem � vereadora assassinada Marielle Franco (PSOL), ao lado de Witzel. Ganhou apoio de Fl�vio durante a campanha, que o acompanhou em diversos compromissos no Rio, o que provavelmente foi decisivo para a sua vota��o. O tom de imposi��o das exig�ncias do PSL, feitas por uma bancada de novatos, por�m, irritou os parlamentares mais antigos, de outros partidos, acostumados a negociar cargos e atender aos partidos mais influentes da Casa.

O PSL tamb�m se dividiu, e o consenso em torno de Amorim tornou-se imposs�vel. O partido ent�o anunciou apoio a Corr�a, para derrotar o PT e o MDB. A pris�o do deputado, na a��o do Minist�rio P�blico Federal e da Pol�cia Federal contra a corrup��o na Casa, tamb�m abateu essa op��o. Fl�vio ent�o se reuniu com a bancada, e cogitou novamente lan�ar candidato pr�prio, mas o nome do deputado M�rcio Pacheco (PSC), pareceu mais vi�vel. O partido do governador, por�m, tem na Casa apenas Pacheco e Chiquinho da Mangueira, que est� preso. Com dificuldades para se viabilizar, a candidatura de Pacheco perdeu tra��o. A divulga��o do relat�rio do Coaf, no in�cio de dezembro, enfraqueceu Fl�vio e seu partido.

Diante desse cen�rio, cresceu a candidatura de Ceciliano. Ele preside interinamente a Alerj desde que o presidente Jorge Picciani (MDB) foi preso, em 2018. At� o governador, politicamente pr�ximo do PSL, fez acenos ao petista, mesmo sem demonstrar apoio oficial. O fato irritou ainda mais o senador e parlamentares eleitos do partido, que sonhavam ser base do governo Witzel na Casa. Insinuaram que o governador, eleito com discurso de direita, teria mudado de lado. Um dos motivos da irrita��o do PSL foi a avalia��o de que o governador do Rio, antes um desconhecido e nanico nas pesquisas, s� se elegeu devido ao apoio de Fl�vio.

O nome de Ceciliano tamb�m apareceu no relat�rio do Coaf. Segundo o documento, tr�s pessoas ligadas ao presidente da Alerj, entre eles dois servidores - movimentaram entre 2011 e 2017 cerca de R$ 45 milh�es. Ceciliano negou irregularidades e abriu voluntariamente seus sigilos telef�nico e banc�rio para procuradores que investigam o caso no Minist�rio P�blico do Rio.

Posse invi�vel. Nesta quinta, o Tribunal Regional Federal da 2� Regi�o (TRF - 2) negou pedido de tr�s deputados da Alerj, Luiz Martins (PDT), Marcos Abrah�o (Avante) e Chiquinho. Eles queriam uma "sa�da tempor�ria" da pris�o para tomar posse na nova legislatura. O juiz federal Gustavo Arruda Macedo, por�m, determinou que o presidente da Alerj deve avaliar se Chiquinho poder� tomar posse cumprindo pris�o domiciliar. Tamb�m dever� verificar se h� possibilidade de adiar momento da cerim�nia ou altera��o de seu local. A lei estabelece que a posse dever� ser tomada pessoalmente pelo parlamentar, at� 60 dias ap�s o in�cio da legislatura, que come�ar� nesta sexta-feira. A elei��o da Mesa Diretora ser� no s�bado, 2.


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