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Estado de Minas

Cresce resist�ncia � candidatura de Renan a presidente do Senado

Advers�rios do parlamentar alagoano na disputa pela presid�ncia amea�am esvaziar sess�o de hoje que escolher a nova Mesa


postado em 01/02/2019 06:00 / atualizado em 01/02/2019 08:26

(foto: Bárbara Cabral/Esp. CB/D.A Press )
(foto: B�rbara Cabral/Esp. CB/D.A Press )

 

Bras�lia – O grupo de oito senadores postulantes � presid�ncia do Senado e contr�rios � candidatura do senador Renan Calheiros (MDB-AL), admitiu que, caso a estrat�gia de realizar o pleito com voto aberto n�o d� certo hoje, o grupo poder� esvaziar a sess�o para inviabilizar a vota��o. 


O senador Reguffe (sem partido-DF) confirmou a possibilidade a jornalistas, mas disse n�o acreditar que isso seja necess�rio. “Acho que a gente tem maioria. O Brasil quer o voto aberto e a elei��o em dois turnos”, afirmou.

Se a elei��o for adiada, ela poder� ocorrer no fim de semana ou na pr�xima segunda-feira. O grupo se reuniu ontem � tarde para definir uma estrat�gia para enfraquecer a candidatura de Renan. Ele venceu a disputa interna no MDB com Simone Tebet e foi oficializado ontem o candidato do partido, por 9 votos a 7.

Os advers�rios de Renan sinalizaram que podem abrir m�o da disputa para apoiar a senadora Simone Tebet (MDB-MS) caso ela aceite mudar de partido. A proposta tamb�m foi um dos assuntos discutidos na reuni�o realizada num hotel em Bras�lia.

O convite partiu, principalmente, do Podemos. O senador Alvaro Dias (Pode-PR) ofereceu a filia��o para a emedebista, que ficou de analisar a proposta. Como argumento, ela recebeu indica��o de um poss�vel apoio por parte do PSDB, de Tasso Jereissati (CE), PP, de Esperidi�o Amin (SC), e do PSL, de Major Ol�mpio (SP).

Apesar de ter ficado de analisar, aliados de Simone veem com desconfian�a o convite por acreditarem que o Podemos n�o tem “tamanho suficiente” para bancar uma candidatura deste tipo, j� que o partido tem apenas cinco senadores. Isso poderia gerar desconfian�a na conquista de outras bancadas.

Ao todo, participaram da reuni�o Dias, Amin, Major Ol�mpio, Tasso, �ngelo Coronel (PSD-BA), Davi Alcolumbre (DEM-AP), e a pr�pria senadora. Nenhum deles aceitou abrir m�o da disputa por enquanto.
Os �nicos dois nomes que n�o ficaram de rever suas inten��es para o pleito foram �ngelo Coronel e Davi, que tem o apoio do ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS).

No encontro, o democrata tamb�m foi bastante pressionado a abdicar da candidatura para ter seguran�a de que presidir as sess�es preparat�rias e, assim, poder deliberar sobre quest�es de ordem.

A cerim�nia de posse dos 81 senadores est� marcada para as 15h, ocorre antes das reuni�es em que ser�o eleitos o novo presidente da Casa e os demais integrantes da Mesa. No total, s�o tr�s reuni�es, chamadas de preparat�rias.

Dos 54 senadores que tomar�o posse (dois por estado), 46 n�o estavam no Senado no ano anterior, uma renova��o hist�rica, de cerca de 85%. Apesar do n�mero de senadores, a sess�o de posse deve ser r�pida, j� que n�o haver� discursos dos parlamentares. O �nico a falar deve ser o senador que presidir� a cerim�nia.

A posse � conjunta, mas o juramento � individual e os senadores s�o chamados por ordem de cria��o dos estados. Apenas o primeiro senador pronuncia na �ntegra o juramento: “Prometo guardar a Constitui��o Federal e as leis do pa�s, desempenhar fiel e lealmente o mandato de senador que o povo me conferiu e sustentar a uni�o, a integridade e a independ�ncia do Brasil”.

Depois, todos os outros senadores, quando chamados, dir�o “assim o prometo”. Foram convidadas 2.710 pessoas para a solenidade. Cada senador empossado teve direito a 45 convites, um para a tribuna de honra, um para as galerias e 15 para o sal�o Negro, onde haver� um tel�o. Os restantes poder�o ficar no gabinete ou assistir � posse no Audit�rio Petr�nio Portela.

 Cr�tica a apoiadores de Maia e Renan


A deputada estadual Jana�na Paschoal (PSL-SP), que pretende assumir a presid�ncia da Assembleia Legislativa de S�o Paulo (Alesp) este ano, criticou o apoio dado a Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Renan Calheiros (MDB-AL) na disputa pela Presid�ncia da C�mara e do Senado, respectivamente.

 “Sei que muitos entendem que eu deveria ficar calada. Eu tento. Mas para n�o correr o risco de me omitir, vou escrever o que venho falando reservadamente: Os apoiadores do novo governo v�o se arrepender amargamente de votar em Maia e em Renan! O arrependimento vir� r�pido!”

As cr�ticas a Maia ocorrem a despeito de seu pr�prio partido, o PSL, ter fechado apoio � sua reelei��o este ano. No Senado, a legenda do presidente Jair Bolsonaro tem candidato pr�prio, Major Ol�mpio (SP), mas participa das articula��es para chegar a um candidato “anti-Renan”. Jana�na Paschoal ficou conhecida como uma das autoras do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff e chegou a ser cortejada para compor a chapa de Bolsonaro na corrida presidencial.

Candidata � Assembleia Legislativa de S�o Paulo (Alesp), recebeu a maior vota��o para um deputado na hist�ria do pa�s: 2,06 milh�es de votos. Como muitos de seus correligion�rios, a professora licenciada de direito da Faculdade de Direito da USP fez campanha contra a chamada “velha pol�tica” e pela renova��o dos quadros partid�rios.


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