O senador Fl�vio Bolsonaro (PSL-RJ) negou sexta-feira, 1�, que tenha tentado usar do foro privilegiado para interromper as investiga��es que apuram movimenta��es financeiras at�picas de seu ex-assessor Fabr�cio Queiroz. Ao tomar posse de seu mandato em cerim�nia no Senado, o parlamentar foi questionado sobre a decis�o do ministro Marco Aur�lio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), que confirmou a informa��o antecipada pelo Estado e rejeitou nesta sexta, a reclama��o do filho de Bolsonaro, devolvendo para a primeira inst�ncia a apura��o.
"A verdade � o seguinte: nunca fui pedir foro privilegiado no Supremo. A decis�o do ministro Marco Aur�lio hoje, na verdade, foi o que n�s pedimos: uma reclama��o. Eu cumpri a legisla��o, cumpri a decis�o do Supremo, que � a autoridade respons�vel por analisar acaso a caso, qual � o foro competente. Isso foi a �nica coisa que fui pedir nessa reclama��o. N�o fui pedir foro privilegiado. [Marco Aur�lio] Decidiu que � com a Justi�a do RJ e a gente presta os esclarecimentos, sem problema nenhum. Falou que � com Rio de Janeiro, vamos para o Rio de Janeiro", afirmou.
Na decis�o, o ministro n�o avan�ou na an�lise de um outro pedido da defesa de Fl�vio Bolsonaro, que queria a anula��o das provas. Ao descartar a reclama��o de Fl�vio Bolsonaro em decis�o fundamentada na quest�o do foro privilegiado, o ministro n�o entrou no m�rito da validade dos documentos coletados na investiga��o.
Marco Aur�lio ressaltou que na �poca dos fatos apurados pelo Coaf, Fl�vio Bolsonaro desempenhava o cargo de deputado estadual, tendo sido diplomado como senador apenas em 18 de dezembro. No ano passado, o Supremo reduziu o alcance do foro privilegiado para os crimes cometidos no exerc�cio do mandato e em fun��o do cargo.
Fl�vio comentou tamb�m uma "indefini��o" sobre o processo ir para a primeira ou segunda inst�ncia, mas reafirmou que onde tiver que ir prestar esclarecimentos, ele ir�. "Tinha uma discuss�o de ia pra segunda inst�ncia ou n�o. Agora j� est�o falando que � primeira inst�ncia. Ent�o n�o h� uma defini��o sobre isso ainda. Onde tiver que ir eu irei. Respeito a decis�o do ministro Marco Aur�lio. Foi o que ele fez, dizer qual � o foro e esse foi meu questionamento", afirmou.
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