
Caso o modelo de capitaliza��o seja um dos inclu�dos na reforma da Previd�ncia, que ser� apresentada hoje � na��o e ao Congresso Nacional pelo presidente Jair Bolsonaro, a altera��o ter� de conter a contribui��o patronal, caso contr�rio, o governo n�o ter� o apoio do PDT. O partido pode ficar com a presid�ncia da Comiss�o de Seguridade Social e Fam�lia (CSSF) da C�mara. Tem sido especulado que o modelo se baseasse no chileno, que s� conta com o aporte do trabalhador. O PDT reuniu o diret�rio nacional ontem para discutir sobre o modelo que pretende defender da mudan�a previdenci�ria.
Para o deputado federal Mauro Benevides (PDT-CE), convidado pelo presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para integrar a mesa da CSSF, a contribui��o patronal � essencial para o partido apoiar o modelo de capitaliza��o. “Esse, n�s n�o abrimos m�o. Eu prefiro ter um modelo que conte com a obrigatoriedade da contribui��o patronal”, garantiu.
O sistema de capitaliza��o foi implantado pelo Chile como um modelo moderno, mas que, ao longo do tempo, se mostrou problem�tico e t�m levado parte da popula��o � pobreza, lembrou o tamb�m economista. Benevides defendeu que a Previd�ncia tenha um “piso social” de um sal�rio m�nimo. “O trabalhador, que j� � pobre e n�o consegue se aposentar com nada, n�o poder ganhar um sal�rio, � injusto”, afirmou. Ex-candidato a presidente, Ciro Gomes, que exerce uma forte presen�a no partido, informou � imprensa que a legenda pretende “abrir um grande debate” sobre a quest�o previdenci�ria, para poder “conter danos” e que devem exigir a contribui��o patronal durante os tr�mites no Congresso.
PSB
Com a inten��o de apresentar a reforma da Previd�ncia aos congressistas mais alinhados com o governo ou simpatizantes, o Planalto convidou o PSB para um caf� da manh� na quinta. O partido, no entanto, decidiu em reuni�o, convocada pelo l�der, que n�o comparecer� ao encontro. Segundo Tadeu Alencar (PE), l�der na C�mara, a legenda n�o ter� impedimentos para dialogar com o governo, mas decidiu declinar por n�o possuir pauta formal definida. “Se for sobre a reforma, amanh� (hoje) seria encaminhado e na quinta (amanh�) j� seria o encontro, sem que tiv�ssemos analisado a proposta”, esclareceu o deputado.