O vice-presidente da Rep�blica, Hamilton Mour�o, afirmou nesta ter�a-feira, 26, que o vazamento da investiga��o da Receita Federal que atinge 134 agentes p�blicos pelo Fisco "tem que ser melhor investigado". "Precisa ser esclarecido se foi uma iniciativa dentro de um processo de investiga��o ou iniciativa pr�pria de um auditor".
No in�cio do m�s, documentos da investiga��o da Equipe Especial de Programa��o de Combate a Fraudes Tribut�rias (EEP Fraude) foram vazados com o conte�do de um dos investigados, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, al�m de sua esposa, Guiomar Feitosa.
Nesta segunda-feira, 25, o jornal O Estado de S. Paulo revelou que a esposa do presidente do STF Dias Toffoli, Roberta Maria Rangel, al�m de uma ministra do Superior Tribunal de Justi�a tamb�m est�o inclu�das nas investiga��es.
Durante discurso em S�o Paulo na posse da diretoria da Associa��o Brasileira de Materiais de Defesa e Seguran�a (Abinde), Mour�o tamb�m opinou sobre a pol�mica carta enviada por e-mail pelo ministro da Educa��o, Ricardo V�lez Rodr�guez, � escolas das redes p�blica e privada, divulgada pelo jornal O Estado de S. Paulo no dia 25.
"A discuss�o (sobre a carta do MEC) est� mal centrada. Buscamos resgatar o civismo. Infelizmente ao longo dos �ltimos tempos, se perdeu o respeito aos pr�prios s�mbolos p�trios. Agora, a forma como isso foi colocado n�o ficou boa".
No conte�do da carta, o ministro solicitava a leitura de uma mensagem oficial, finalizada com o slogan de campanha do presidente Jair Bolsonaro em 2018 e com o canto do hino nacional pelos alunos. Um v�deo com os alunos cantando enfileirados deveria ser enviado pela escola ao minist�rio.
Nesta ter�a, Rodr�guez voltou atr�s, retirando o slogan de campanha "Brasil acima de tudo, Deus acima de todos" do texto, que foi reenviado para escolas, com a explica��o de que n�o se tratava de uma obrigatoriedade, mas sim de uma orienta��o do minist�rio.
Mour�o tamb�m criticou a afirma��o do l�der do governo na C�mara, deputado Major Vitor Hugo, a respeito do encaminhamento de uma reforma da previd�ncia para os militares atrav�s de medida provis�ria: "Vi que o l�der do governo andou falando isso. Ele pode mandar por medida provis�ria, mas ser� encaminhada como projeto de lei. S�o cinco leis a serem alteradas", disse.
Em rela��o aos conflitos na fronteira com a Venezuela, Mour�o enfatizou que o Brasil n�o deve alterar a maneira como tem endere�ado a quest�o. "Nossa posi��o na Venezuela � usar a diplomacia como m�todo e as press�es pol�ticas e econ�micas necess�rias at� que o Sr Nicolas Maduro (presidente eleito do Pa�s) compreenda que � hora dele se retirar".
Sobre o l�der da oposi��o, Juan Guaid�, ter se autoproclamado presidente, reconhecido inclusive pelo Brasil, Mour�o disse que "a Constitui��o venezuelana permite isso".
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