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Estado de Minas POL�TICA

Barroso encaminha para vara criminal de Bras�lia den�ncia sobre Eduardo Bolsonaro

Barroso destacou que o plen�rio do Supremo decidiu no ano passado que o foro privilegiado dos parlamentares se aplica apenas aos crimes cometidos durante o exerc�cio do cargo e com ele relacionados


postado em 27/02/2019 20:15 / atualizado em 27/02/2019 20:37

(foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)
(foto: Fernando Fraz�o/Ag�ncia Brasil)
O ministro Lu�s Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu atender a pedido da Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR) e encaminhou para a primeira inst�ncia a den�ncia contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) sobre uma suposta amea�a a uma jornalista. O caso deve ser analisado agora por uma das varas criminais de Bras�lia.

No caso de Eduardo Bolsonaro, a PGR ofereceu no ano passado den�ncia contra o filho do presidente por suposta amea�a a uma jornalista com quem teria tido um relacionamento. De acordo com a den�ncia, o parlamentar enviou v�rias mensagens � jornalista Patr�cia L�lis dizendo que ela "se arrependeria de ter nascido" e ele iria "acabar com a vida dela".

Em sua decis�o, Barroso destacou que o plen�rio do Supremo decidiu no ano passado que o foro privilegiado dos parlamentares se aplica apenas aos crimes cometidos durante o exerc�cio do cargo e com ele relacionados.

"Desse modo, para al�m de observar que o caso parece ser de simples solu��o, reconhe�o que se trata, efetivamente, de uma daquelas hip�teses que o tribunal excluiu de sua compet�ncia, na medida em que a imputa��o n�o se relaciona com as fun��es exercidas pelo parlamentar", concluiu o ministro.

(foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
(foto: Marcelo Camargo/Ag�ncia Brasil)
Em novembro do ano passado, a defesa de Eduardo Bolsonaro informou Barroso que n�o aceitaria a proposta de transa��o penal formulada pela procuradora-geral da Rep�blica. A transa��o penal � uma esp�cie de acordo firmado entre o acusado e o Minist�rio P�blico em que s�o oferecidas "penas alternativas" ao denunciado em troca do arquivamento do processo.

Os advogados que representam Eduardo Bolsonaro alegam que o deputado � inocente das acusa��es que lhe foram feitas, e que, por isso, n�o haveria motivos para aceitar a proposta.

"Com a tramita��o em primeira inst�ncia se espera o imediato arquivamento tendo em vista a aus�ncia de provas e incoer�ncia da narrativa da suposta v�tima, j� que todos os fatos imputados ao deputado s�o inver�dicos. A decis�o do ministro manteve coer�ncia com a atual jurisprud�ncia do STF a respeito da compet�ncia da Corte", disse em nota a advogada Karina Kufa.


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