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Estado de Minas

'� del�rio do povo', diz advogado de Ad�lio Bispo sobre suposta liga��o com PCC

No in�cio da semana, o presidente Jair Bolsonaro afirmou ter ouvido grava��es que mostram interesse da fac��o criminosa no ataque em que ele foi esfaqueado, durante campanha em Juiz de Fora


postado em 01/03/2019 18:23 / atualizado em 01/03/2019 19:18

Adélio Bispo foi preso pelo ataque a Jair Bolsonaro. Polícia Federal tenta descobrir quem pagou o advogado dele, Zanone de Oliveira Júnior(foto: Guilherme Leite/Folha Press)
Ad�lio Bispo foi preso pelo ataque a Jair Bolsonaro. Pol�cia Federal tenta descobrir quem pagou o advogado dele, Zanone de Oliveira J�nior (foto: Guilherme Leite/Folha Press)

O advogado criminalista Zanone Manuel de Oliveira J�nior, que defende Ad�lio Bispo de Oliveira, agressor do presidente Jair Bolsonaro, negou nesta sexta-feira, em entrevista ao Estado de Minas, que tenha recebido dinheiro de integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), uma das maiores fac��es criminosas do pa�s, como pagamento seus honor�rios. 

 A Pol�cia Federal apresentou a Bolsonaro �udios que mostram o poss�vel interesse da fac��o no atentado contra ele durante ato de campanha em Juiz de Fora, na Zona da Mata, em 6 de setembro. A informa��o foi classificada por Zanone como “del�rio do povo”. “Claro que n�o pagou”, rebateu o defensor ao ser questionado se recebeu honor�rios do PCC. 

Ainda nesta sexta-feira, a Justi�a Federal acatou pedido de liminar da Ordem dos Advogados do Brasil – Se��o Minas Gerais (OAB-MG) e anulou a opera��o da PF contra Zanone, feita em 21 de dezembro, quando o advogado foi alvo de busca e apreens�o. O objetivo da busca era descobrir quem pagou os hor�rios para que defendesse o esfaqueador de Bolsonaro.


A decis�o � do desembargador N�viton Guedes, do Tribunal Regional Federal da Primeira Regi�o (TRF-1), em Bras�lia. 


Foram apreendidos um telefone celular do advogado e um HD com imagens de c�meras de seguran�a do pr�dio, al�m de livros-caixa, recibos e comprovantes de pagamentos de honor�rios do advogado. Questionado sobre a anula��o da opera��o pela Justi�a Federal, Zanonea foi lac�nico: “j� era esperado”, disse.


As conversas relacionadas ao PCC foram captadas pelo setor de intelig�ncia e sustentam uma das linhas de investiga��o de inqu�rito que apura se Ad�lio Bispo agiu a mando de algu�m. O fato foi divulgado pelo pr�prio Bolsonaro, durante caf� da manh� com jornalistas, na quinta-feira, quando ele relatou ter ouvido os �udios. 


Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, o presidente teve acesso ao material da PF em encontro no Pal�cio do Planalto, segunda-feira passada, e estavam presentes o delegado federal respons�vel pelo caso, Rodrigo Morais, o diretor-geral da PF, Maur�cio Valeixo, o ministro da Justi�a e Seguran�a P�blica, S�rgio Moro, e o superintendente da PF em Minas Gerais,  delegado Cairo Costa Duarte. 


A publica��o tamb�m revelou que, atualmente, o inqu�rito sobre o atentado est� na fase final e a principal linha de investiga��o tenta esclarecer se o PCC teve participa��o no ataque. Um dos focos � saber se a fac��o criminosa financiou a defesa de Ad�lio no caso, divulgou.

 

'DESCONHECIDO' 

 

Em 6 de dezembro passado, tamb�m em entrevista ao EM, Zanone Oliveira J�nior revelou que apresentou o valor de R$ 300 mil para defesa de Ad�lio Bispo at� a fase final do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). Tamb�m no inicio de dezembro, reportagem publicada pela revista Veja revelou que em depoimento sigiloso � PF, o advogado do agressor contou detalhes de como foi contratado para defender o esfaqueador de Bolsonaro. 


Segundo a revista, ele disse ter sido contratado por “um desconhecido”, com o qual se reuniu em seu escrit�rio em Belo Horizonte na manh� de 7 de setembro, e que, na ocasi�o, o advogado disse que cobrava, em m�dia, R$ 50 mil em honor�rios. No entanto, ainda segundo a Veja, o “contratante” achou o valor alto. 

 


“O criminalista, ent�o, topou dar um desconto e receber R$ 25 mil at� a conclus�o da investiga��o da Pol�cia Federal. “Aquela pessoa aceitou a proposta e pagou inicialmente R$ 5 mil em dinheiro”, disse Zanone. O restante seria pago em outras parcelas mensais. No entanto, o interessado em ajudar Ad�lio “desapareceu”, relatou a reportagem de Veja

 

 


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